sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Poemetos meus.

Da Fé

Eu nada sei do que sei
Como já filosofado
Pois do muito que pensei
Está certo, estava errado
No sofisma dos ateus
Não acredito em Deus
Mas posso estar enganado.

Da política

A Esquerda e a Direita
São dois lados bem distintos
A Direita só tem lobos
Devoradores famintos
Os cordeiros da Esquerda
Hoje em dia estão extintos.

Trocadilhando

Gonçalves Dias atrás
Amolou o Machado de Assis
Dizendo – Eu lhe Castro Alves
Não coma essa Imperatriz
Leopoldina gritou
O Conde D´eu porque quis.

Da graça

Já perto do meio-dia
Sai pra beber cachaça
Fui tomar a do almoço
Que é de lei e de graça
Voltei na hora da janta
Levando tombo na praça.

Mudando o mote

Logo de manhã cedinho
Bato a primeira, a segunda
A terceira me inunda
A quarta é devagarzinho
Já a quinta é com carinho
A sexta é com alegria
Quando é no fim do dia
Vai em vinte a derradeira
A punheta é companheira
De quem não tem companhia.

Um comentário:

Unknown disse...

Poeta ... gostei dos seus "poemetos".
´Mudando o mote é o que há.
Sua foto ficou ótima.