
Jorge Renato de Menezes, poeta conhecido artisticamente por Jorge Filó, nasceu em Recife em 1969. Viveu a infância entre as cidades de Recife, Tuparetama, São José do Egito e Arcoverde. Nesta última, viveu da adolescência à fase adulta, exercitando a produção cultural, quando se mudou para o Recife em 1998, onde reside até hoje.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Vates e Violas no Carnaval de Olinda!
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
DESABAFO!!!

Lascaram o mestre Enéias
Que do Frevo era irmão
Depenaram o pobre galo
Na maior depravação
Calypso e Saia Rodada
Quem engole essa parada
Mais parece gozação.
É a banalização
Numa ofensa sem igual
Agora só ta faltando
Para esculhambar geral
Vim um Fank carioca
Tocando na frevioca
Pra fudêr o carnaval.
É muita cara de pau
De quem tem haver com isso
Um desrespeito com o Galo
De gente sem compromisso
Cagaram em meu carnaval
Trazendo esse lamaçal
Saia Rodada e Calypso.
Isso é pra quem tem viço
Pela porta do cedém
Vou mandar tomar no cu
Quem azedou meu xerém
Finalizo sem regalo
A benção finado Galo
Renasça o ano que vem!
Que do Frevo era irmão
Depenaram o pobre galo
Na maior depravação
Calypso e Saia Rodada
Quem engole essa parada
Mais parece gozação.
É a banalização
Numa ofensa sem igual
Agora só ta faltando
Para esculhambar geral
Vim um Fank carioca
Tocando na frevioca
Pra fudêr o carnaval.
É muita cara de pau
De quem tem haver com isso
Um desrespeito com o Galo
De gente sem compromisso
Cagaram em meu carnaval
Trazendo esse lamaçal
Saia Rodada e Calypso.
Isso é pra quem tem viço
Pela porta do cedém
Vou mandar tomar no cu
Quem azedou meu xerém
Finalizo sem regalo
A benção finado Galo
Renasça o ano que vem!
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Mestres da poesia

O genial Zé Catota, poeta quase centenário, mora em São José do Egito, praticamente esquecido, sem o devido reconhecimento a sua grandeza poética. Como todo grande poeta que atinge uma idade avançada, para quem viveu a boemia, o mestre só se comunica através de versos improvisados. Não fala mais, só improvisa. A pouco tempo, em sua casa modesta num bairro periférico de São Zé, foi perguntado, por um eventual visitante, quais dos cantadores antigos ainda restavam pra contar a historia da poesia, o mestre desfila sua magoa em mais um improviso impagável;
Dos cantadores antigos
Tem eu e Pedro Amorim
Eu aqui em São José
Pedro lá em itapetim
Por lá ninguém lembra dele
Aqui esquecem de mim.
Como diria Pinto do Monteiro, “A cascavel do repente”, “Poeta é aquele que tira de onde não tem e bota aonde não cabe”.
Dos cantadores antigos
Tem eu e Pedro Amorim
Eu aqui em São José
Pedro lá em itapetim
Por lá ninguém lembra dele
Aqui esquecem de mim.
Como diria Pinto do Monteiro, “A cascavel do repente”, “Poeta é aquele que tira de onde não tem e bota aonde não cabe”.
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