
Jorge Renato de Menezes, poeta conhecido artisticamente por Jorge Filó, nasceu em Recife em 1969. Viveu a infância entre as cidades de Recife, Tuparetama, São José do Egito e Arcoverde. Nesta última, viveu da adolescência à fase adulta, exercitando a produção cultural, quando se mudou para o Recife em 1998, onde reside até hoje.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
TEATRO! É em Arcoverde!!!
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Um recado de Cida Pedrosa.
Convidamos para o Sarau Plural.
Participam Homero Fonseca, Flávio Brayner e Sérgio Gusmão.
CONVIDADA ESPECIAL: CIDA PEDROSA.
Tema: Eros, pra que te quero.
O erotismo na literatura, na música, no teatro, em todo canto.
Textos de Drummond, Lorca, Leminiski, Vinicius e Flaubert, músicas de Chico Buarque, Bororó, Lupicínio, Nazaré.
ENTRADA FRANCA.
TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO19 HORAS
ARTE PLURAL GALERIA
RUA DA MOEDA, 140 RECIFE ANTIGO
Participam Homero Fonseca, Flávio Brayner e Sérgio Gusmão.
CONVIDADA ESPECIAL: CIDA PEDROSA.
Tema: Eros, pra que te quero.
O erotismo na literatura, na música, no teatro, em todo canto.
Textos de Drummond, Lorca, Leminiski, Vinicius e Flaubert, músicas de Chico Buarque, Bororó, Lupicínio, Nazaré.
ENTRADA FRANCA.
TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO19 HORAS
ARTE PLURAL GALERIA
RUA DA MOEDA, 140 RECIFE ANTIGO
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Mestres da poesia!

Eulália
"Deixei-a solitária por uns dias,
Enquanto melhorava de ciúme,
E saí pra evitar muitas profias
Que entre nós já se davam de costume.
Nesse tempo eu andava arruinado!
As brigas entre nós, frequentemente
Transformaram a abelha do passado
Numa aranha de dor sempre presente!
Então o inseto que fazia, outrora,
Mel de carícias na feliz comeia,
Vinha fazendo entre nós dois, agora,
O fel da vida - numa horrível teia!
Corri mundos... andei por terra estranha
Procurando renúncia, esquecimento...
Mas dia-a-dia se infiltrava a aranha
Na teia enorme do meu pensamento!
Mandava-lhe presentes de onde estava,
Escrevia-lhe cartas carinhosas
Pedindo que esperasse qe eu voltava
E novamente nasceriam rosas...
Mas, uma noite, (Trsite noite, amigo!)
Eu entrei num Cassino...(Que amargura!)
Ai! Não chores de ouvir o que te digo
Nem te rias da minha desventura!
A sala estava cheia de cinismo
Dos que, no vício, vão matar a sede...
Era um antro de fumo e alcoolismo,
Com visões sensuais pela parede!
Uma perfume de bétulas e sândalos
Rescendia da carne e sedas finas,
E a luz envergonhada dos escândalos
Parecia tremer... sob as cortinas!
A dona do Cassino, a abelha-mestra
Do cortiço infeliz, torpe e devasso,
Dava bebida aos maganões da orquestra
E mandava agitar sempre o compasso...
Enquanto os instrumentos gargalhavam
Na frivolência do pagode insano,
Eu distinguia as notas que choravam
Nas cordas ultrajadas de um piano!
Mais tarde,(Era o intervalo do pecado!)
Enquanto a orquestra demorava o ensaio,
A pianista curvando-se ao teclado,
Dedilhava a canção ROSA DE MAIO...
Era aquela canção - quando partimos -
A que eu Eulália tocava todo mês...
Pois foi no mês de maio que nos vimos,
Eulália e eu - pela primeira vez!
Recordação...Saudade...Sofrimento...
Aproximei-me sem saber por quê...-
Era Eulália que estava no instrumento!
Sim, Eulália... vestida de "soirée"!
Quando me viu eu vi também seu vulto
Afogar-se nas brumas de uma desmaio...
E até hoje em minh'alma um piano oculto
Vive sempre a tocar ROSA DE MAIO!..."
Rogaciano Leite
sábado, 8 de agosto de 2009
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