
Jorge Renato de Menezes, poeta conhecido artisticamente por Jorge Filó, nasceu em Recife em 1969. Viveu a infância entre as cidades de Recife, Tuparetama, São José do Egito e Arcoverde. Nesta última, viveu da adolescência à fase adulta, exercitando a produção cultural, quando se mudou para o Recife em 1998, onde reside até hoje.
terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
Ôh poeta GRANDE!
RETRATOS
(Lançamento do livro “Retratos do Sertão” - de Marcos Passos)
Em matéria de RETRATO,
Estamos dando lição:
Tem “Retrato do Nordeste”,
Cordel de Ismael Gaião;
“Paisagem do Interior”,
Do doutor Jessiersão;
Do grande Jorge de Sousa
Tem “Retrato do Leão”;
De Evilácio - “O que Admiro”,
Um show de admiração!
“Relicário”, de Felipe,
Que retrata a região;
“Cuia de Poeta Cego”,
De um ‘bodeco’ nosso irmão;
“Palavras ao Plenilúnio”,
Do insuperável Cancão;
“As Curvas do Meu Caminho”,
De Filomeno Emoção;
“Sertão Caboclo”, de Chico,
Que dispensa explicação;
“Poetas Encantadores”:
Zé de Cazuza – explosão!
De Edivaldo Bronzeado:
“Mão e Pedra” ou “Pedra e Mão”;
“Um tal de Jó Patriota”,
Doce sertanejação!
“Histórias de Beiradeiro”,
Contadas por Zelitão;
Versos como os de “Dió,
Paraibano e Tião”;
“Hereditariedade”,
De Vinícius – poetão!
“Um Toque de Poesia”,
De Greg do Violão;
E mais: “Visão Sertaneja”,
De um Zé lá do meu torrão;
Grupos como UNICORDEL:
Resistência e tradição!
Bandas como “Fim de Feira”,
Garotos que longe vão!
Como “Vates e Violas”,
Que reconhecidos são!
Maciel, Irah, Sevi,
Josildo: constelação!
Bia, Matricó, Marinho
E outros mais que tudo dão
Pra defender nossa gente
E retratar nosso chão!!
E agora, um Marcos marcado,
Matuto do pé rachado,
Altamente iluminado,
Deixa o Sertão Retratado
Nos “Retratos do Sertão”!!!
Dedé Monteiro
Recife, 28/03/2009
Quem perdeu, perdeu mermo!!!
Uma festa para poesia
Na tarde deste sábado, último passado [28 de março], a antiga Casa de Detenção do estado de Pernambuco, hoje transformada em Casa da Cultura, recebeu, acredito eu, o maior e mais seleto time de poetas com um pé, ou a cabeça, no sertão nordestino, posto que tínhamos gente de praticamente todos os estados da nossa nação nordestina. Assim como na festa, que serviu, tanto no ajuntamento dos poetas e apologistas admiradores, bem como, e principalmente, para o lançamento do livro Antologia Poética Retratos do Sertão o livro trás poetas de todos os quadrantes deste país Brasil de Poetas. O livro é uma coletânea idealizada por Marcos Passos, poeta de São José do Egito, e produzido por Marcone Melo, que é de Iguaraci, ambos radicados no Recife, e é composta por oitenta e oito poetas, que cantam as belezas do solo sertanejo. Na coletânea temos o mais jovem, Rafael Moura, e o mais idoso, Zé Catôra, poeta vivo, além de algumas homenagens póstumas. E a festa?! A festa foi um deleite para os olhos e ouvidos atentos. Uma ruma de gente que sabia exatamente porque estava ali, para se embebedar de boa poesia e boa música. A festa emburacou pela noite e só parou por questões burocráticas, que sempre atrapalham a poesia, no horário de funcionamento da Casa. Citar nomes aqui seria um grande risco, pois não daria pra citar todos que estiveram presentes, e deixar de fora um deles, já seria um erro grave. Vale dizer que foi uma das mais belas festas para a poesia que presenciei nestes meus dez anos de Recife. Só tenho a dizer que me orgulho em fazer parte desta belíssima antologia, e parabéns a Marcos Passos e Marcone Melo!!!
quarta-feira, 25 de março de 2009
Um cordel para uma foto!

Jessier Cabra arretado
É o primeiro da fila
Um poeta de valor
Que não corre nem estila
É um matuto descente
Um sertanejo contente
Que leva a vida tranqüila.
Segundo o Dr João Veiga
Outro cabra sem medida
Um doutor da medicina
Que cura qualquer ferida
Só não faça gozação
Nem venha com oração
Que a amizade é garantida.
O terceiro “benza Deus”
É nosso Papa querido
Cabra da bixiga lixa
Que nunca gasta o uvido
Nem a fala com besteira
É um cabôco primeira
Luiz Berto é garantido.
O quarto é Adelmo Nobre
Que o próprio nome pondera
Tem nobreza e fidalguia
Amigo que não se altera
Sem prazo de validade
É pra toda eternidade
O apreço que nos dera.
O mestre Paulo Carvalho
Que é doutor por vocação
É o quinto desta fila
De grandiosa equação
É fotografo e poeta
E faz parte da seleta
De cardeais, seleção.
O nosso vate Evilácio
Outro poeta doutor
É nosso sexto elemento
Desta tropa de valor
Na sua verve me inspiro
Poeta do “eu admiro”
Da natura um sabedor.
Já o poeta seguinte
É o mestre Natanael
O cardeal de Brasília
O sétimo menestrel
Desta fila de doutores
Poetas e sabedores
Cumprindo bem seu papel.
Nosso oitavo cardeal
Que é poeta também
É o mestre Zelito Nunes
Que sabe de onde vem
Cabôco que tudo pode
Com essa lapa de bigode
O meu respeito ele tem.
Agora vem mestre Xico
Bizerra da poesia
Esse mais um cardeal
Que lançava neste dia
Da coletânea, no mote
O oitavo Forroboxote
Que só nos deu alegria.
Mas agora vou me ater
A falar só de grandeza
Que tem a musa maior
Com dotes de realeza
Nossa cantora primeira
A mais bela, Irah Caldeira
Da foto a maior beleza!
Jorge Filó
Em cometário no JBF [Jornal da Besta Fubana]
terça-feira, 24 de março de 2009
Ésio, Greg e o site Interpoética!
Tem texto novo do pesquisador, poeta e escritor, Ésio Rafael no site Interpoética. O tema da vês é o livro "Um Toque de Poesia" do jovem poeta Greg Marinho, lançado recentemente. Vale demais conferir, o texto de Ésio e o livro de Greg. Para o texto basta clicar logo abaixo, para o livro, basta ir no Box Sertanejo, que fica no Mercado da madalena, e deliciar-se com os dois.

Uma festa para poesia!!!

Lançamento da Antologia Poética Retratos do Sertão
O Nordeste é uma região de território vasto e de grande diversidade cultural. Nele convivem manifestações populares como a música, as danças regionais, o teatro, o cordel e várias outras representações do mundo rural e urbano. Diante de tal realidade, é imperativo que toda essa diversidade seja difundida e divulgada pelo país – até para que os cidadãos conheçam melhor suas raízes.
Foi baseado numa proposta de difusão da arte dos poetas nordestinos, de pouca ou nenhuma projeção literária, que o poeta declamador, apologista, produtor e escritor Marcos Passos idealizou sua Antologia Poética Retratos do Sertão, que reúne oitenta e oito poetas, todos retratando o sertão alegre com seus costumes e sua natureza exuberante.
O lançamento acontecerá no dia 28 de março, às 15 horas, na Casa da Cultura de Pernambuco, Rua Floriano Peixoto, s/nº, Bairro de Santo Antônio. Da programação constam apresentações de vários artistas como: Anchieta Dali, Chico Pedrosa, Cristina Amaral, Dedé Monteiro, Eduardo Abranttes, Josildo Sá, Irah Caldeira, Fim de Feira, Vates e Violas, Em Canto e Poesia, entre outros. Produzido pelo músico e produtor cultural Marcone Melo, o livro conta com o patrocínio da Lei de Incentivo à Cultura do Estado de Pernambuco – Funcultura.
MARCOS PASSOS – Nascido em São José do Egito (PE), desde cedo foi apresentado ao universo da poesia quando, ainda criança, teve o privilégio de assistir à cantoria de Pinto do Monteiro e Lourival Batista, sem enumerar outras memoráveis duplas de repentistas. Sua formação poética também tem como referencial a arte dos poetas escritores Augusto dos Anjos, Fernando Pessoa e Rogaciano Leite, além de outros grandes sonetistas. No ano de 1999, organizou o livro Nos passos da poesia, de autoria de sua mãe, a poetisa Beatriz Passos. Em 2007, lançou a coletânea de galopes à beira-mar, intitulado Amores Perfeitos na Beira do Mar, com sessenta poetas.
SERVIÇO:
Lançamento do livro: Antologia Poética Retratos do Sertão
Quando: 28 de março, às 15 horas
Onde: Casa da Cultura de Pernambuco
Ingresso: Entrada franca
Preço do Livro: R$ 25,00
Incentivo: Funcultura
Apoio: Fundarpe – Casa da Cultura de Pernambuco
Produção: Marcone Melo
CONTATOS:
Marcone Melo (81) 8794.1460 / marcone_melo@yahoo.com.br
Marcos Passos (81) 8692.9496 / marcospassos_2005@hotmail.com
quinta-feira, 19 de março de 2009
Mestres da poesia

Conheci o poeta Zeto, José Antônio do Nascimento, já
Estás presente na morte
Vives a mudar a sorte
As horas são teu alento
Sendo irmão do andamento
Te espalhas por todo canto
Alguém tece o teu manto
Depois tu mesmo o desgastas
Te mostrando em teias vastas
Tu és o tempo esse encanto.