Eita sertão véi bom da gota!
Estou esses dias em São José do Egito, terra da minha origem, dos meus bisavós, avós e pais. Onde ainda vivem minha mãe, uma tuia de tios, primos e grandes amigos de infância.
Pisar nesse chão, não só trás boas recordações da infância e adolescência, como também um orgulho arretado por sua gente, seus poetas. Em sendo também do Pajeú, não me furto ao exercício do verso.
E viva o sertão do Pajeú!
São Zé é minha casa!
Em São José do Egito
Tudo fica mais bonito
Quando o poeta contrito
Reza mais uma oração
Vem em forma de canção
De poesia rimada
Louvando a terra amada
Nos oito pés em quadrão.
Numa noite enluarada
Percorrendo a madrugada
O poeta não se enfada
E segue na louvação
Entregue a sua paixão
Retrata seu chão querido
Onde ama ter nascido
Nos oito pés em quadrão.
Meu Pajeú tem sentido
E em todo canto ouvido
O poeta comovido
Cantar a sua emoção
Com bela improvisação
Tem seu amor retratado
Cantando seu berço amado
Nos oito pés em quadrão.
Aqui me sinto indultado
Livre de todo pecado
Pois logo sou perdoado
Da ausência do torrão
Quando piso nesse chão
Tudo em volta é só festejo
Viva o povo sertanejo
Nos oito pés em quadrão.
São Zé
14 de Abril de 2011.
2 comentários:
Olá Jorge Filó,
Gostei dos versos. Bonita declaração de amor em oito pés de quadrão.
Um abraço,
Dalinha
Viva o povo sertanejo // Que na dança,tem molejo // Resolve briga co'um beijo // Que é a arma do coração // Estampido em canção // Cujas rimas perfumadas // Vagueiam pelas estradas // Nos oito pés em quadrão! ***bjinhos, Amei seu blog...
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