Não era mais um aventureiro que por lá tinha baixado. Zeto já era quase um filho nato de São José do Egito. Casado com Bia Marinho, genro de Lourival Batista, fazia parte de uma tradicional família Egipciense.
Contudo, ainda era alvo da curiosidade dos menos ocupados, digamos assim, por seu jeito extrovertido, falante, inteligente e por seu aspecto pouco comum aos da região, cabelos compridos, barba farta, roupas largas e a vontade. Assim era Zeto, num resumo que nada trata do seu caráter indiscutível.
Zeto era também, um transgressor de conceitos e normas. Usuário assumido de maconha, e nem por isso um marginal, bandido, apologista de crime algum, ou incentivador do uso de drogas, nem tão pouco cúmplice de traficantes. Era, acima de tudo, um artista fenomenal.
Digo isso pra ilustrar melhor a genialidade de Louro. Um cidadão de São Zé, sabendo do uso do poeta Zeto, procura Louro para alertá-lo sobre o ilícito do genro, a quem, sem nenhuma analise de caráter, já tratava como alguém a ser excluído da sociedade a qual fazia, ele, o cidadão Egipciense, parte.
E indagou Louro;
Um comentário:
Poeta, seu blog é arretado de bom. Seu pai Manoel Filó era bom mesmo, não sou eu quem diz isso. São os melhores autores que o nomeiam como tal. Eu apenas cumpri meu dever, registrando o que vi nas parecedes do cemitério da Prata. Agora tem que lembrar a Marcel de renovar as pinturas.
Um abraço
José Torres
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