Poder, gestão e comando políticos são feições de regimes genéricos: democrático, parlamentar, monárquico, socialista, etc. O democrático é o que nos rege, cujos princípios filosóficos apregoam uma doutrina de governo do povo, pelo povo, para o povo e involuntariamente ou por falta de opções somos seduzidos a conviver com essa persuasão, no entanto, qualquer laico, (me incluindo), sabe que as instituições governamentais, (estatais em geral), através dos seus comandantes e em conformidade com seus superiores, tendem subestimar a racionalidade dos desprovidos de privilégios e também aqueles que não estão em sintonia com os interesses políticos do poder em vigor.
Não sei se consciente ou inconsciente, mas tudo passa como se os juízos de valores fundamentais tendessem para uma inutilidade, alienando valores individuais e sociais e que muito se observa na necessidade de demanda de dirigentes das instituições públicas, porque há um vínculo com políticos de pífias atitudes.
No ser humano em geral, arvora às vezes, a arrogância e o egoísmo, no caso dos políticos existem o aval do poder e para fins de interesse sem a conseqüência dos meios, desrespeitam a ética sacrificando o povo, ou seja, os mais sacrificados.
Para um caso específico tenho a imensa satisfação de registrar o fato ocorrido no Hospital da Restauração do Recife, onde um dos seus Diretores, empossado e com menos de seis meses, realizou um trabalho grande, bonito e digno de elogios para a realidade pré-posse, porém por interesses outros foi convidado a mudar para um posto de menor relevância, no que diz respeito às carências do povo. Estou me referindo ao Dr. João Veiga Filho que fez mudanças profundas, (minhas desculpas a sua equipe, porque não se realiza trabalho louvável sem uma boa equipe), no Hospital da Restauração, restaurando por completo, com muito brilho e com luz própria. A comprovação dos fatos e números foi divulgada pela própria imprensa.
Seu trabalho feito no, para e pela Restauração fez este voltar a ser referência na área de Saúde Pública, tal como se notabilizou na década de 1970, e, sem nenhuma dúvida foram decisões difíceis, porém acertadas, mas com certeza com dores de cabeça, no entanto quando a virtude e a sabedoria imperam a razão aprova, e mesmo não sendo mantido no cargo continuará brilhando no trono da sua consciência, apesar da necessidade do povo ser sacrificada.
Gostaria de citar um exemplo de grandeza do ser humano João Veiga, (perdão por não usar o adjetivo apropriado, estou me referindo exclusivamente à pessoa humana, ao ser individual), que foi de quando tomou da morte a turista Israelense atingida por uma bala durante um carnaval na cidade de Olinda.
Diante dos fatos ficam as interrogações: qual a razão para mudar o que está dando certo? Política? Pessoal? Ou ironicamente falando, será a nostalgia do caos que predominou por muito tempo neste ambiente de tanta serventia para um povo tão sofrido e que dependem demais do mesmo.
A Dr. João Veiga Filho meus parabéns que cujos princípios básicos, conforme a profissão que abraçou, é salvar vidas.
Respeitosamente
Francisco João do Nascimento
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