segunda-feira, 9 de julho de 2012

Mais um GRANDE centenário...


João Batista de Siqueira nasceu no dia 12 de maio de 1912, no sítio Queimadas, município de São José do Egito/PE.Começou sua vida poética na cantoria de viola, deixando essa prática na década de 1950, para se dedicar com afinco à poesia escrita. É considerado pelos seus pares o maior poeta do vale do Pajeú. Pesquisadores de sua obra veem o poeta como sendo uma versão popular dos poetas românticos do século XIX, a exemplo de Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Castro Alves.

       Apesar de não ter frequentado o ensino formal das escolas, usava um vasto vocabulário, incomum para um poeta de sua formação. Há quem afirme que Cancão, sentimental ao extremo, fazia versos até sonhando e comumente despertava, às madrugadas, para transportar seus sonhos ao papel da sensibilidade.

  O poeta deixou seus versos imortalizados nos livros: Musa Sertaneja(1967), Flores do Pajeú (1969) e Meu Lugarejo. (1979). Escreveu também os folhetos de cordel Fenômenos da noite, Mundo das trevas e Só Deus é que tem poder, hoje, compilados no livro Palavras ao Plenilúnio, organizado pelo poeta e pesquisador egipciense Lindoaldo Vieira Campos Júnior.

     Cancão, o gênio que transcendeu os limites da poesia, a ponto de o poeta Rogaciano Leite alegar-se incapaz de escrever sobre sua obra.



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