Uma crônica de Ademar Rafael.
Extraída do blog de Alexandre Morais [Cultura e coisa tal]
Em recente entrevista para Fernando Pires e Luciano Bezerra, o poeta Diomedes Mariano afirmou que a maior certificação de um cantador é fazer uma cantoria em Itapetim e ser convidado para fazer outra.
A esta sábia assertiva do amigo Dió, acrescento: “A maior certificação de um poeta e ter versos de sua autoria recitados por Nenen Patriota”. Nenen nasceu em Itapetim e sua estreita “tarrafa crítica” retém somente o que é bom. Um verso que por ele for aprovado caminha sozinho pelo mundo.
Os eventos culturais que carregam consigo a impressão digital de Nenen Patriota são sinônimos de sucesso e perenidade. A fórmula utilizada por ele tem ingredientes próprios, constituem uma marca.
Neste ano Nenen publicou “Casebres, Castelos e Catedrais”, obra esta que alcança o mesmo patamar de “Carne e Alma” do seu conterrâneo Rogaciano Leite e “Palavras ao Plenilúnio”, de João Batista de Siqueira – Canção.
Além de ser uma obra poética de alto nível é didática em “Desvendando a história/A história desvendada”, é patriótica em “Pernambuco; Nação cultural”, é auto-afirmativa em “Viagem Condoreira”, é mundial em “Arquitetos de bravura”, é solidária em “A essência de um andarilho”, é imortal em “Meus imortais”, é filosófica em “Nega-te a ti mesmo”, finalmente é tudo em tudo.
A crônica poética “Charles, meu irmão” Nenen não escreveu apenas com o coração, fez da cada palavra uma artéria, de cada frase uma veia e do conjunto um sistema circulatório imaterial. Os astros conspiram em favor do autor, o conteúdo tira-nos da dor da perda do colega e do amigo e transporta-nos para um campo onde pode habitar exclusivamente a paz e o amor.
Somente um poeta da grandeza de Nenen Patriota poderia reunir em torno de um projeto pessoas como Mirian Correia, Sheila Patriota Leite, Margarida Silva, Geraldo Bezerra Júnior, Vinícius Gregório, Mário Leite Gomes Júnior, Helder Piancó, Pirraia e Tôta. Os textos inseridos no livro são oriundos da alma de cada autor, transitam em outra esfera.
Caro amigo Nenen, tenho absoluta certeza que o Pajeú, nas suas incontáveis madrugadas poéticas, vai à obra “Onde tu tá Neném”, de Luís Bandeira, extrai “... Tenho tantas frases pra te agradar...” e balbucia exclusivamente para você.
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Um comentário:
Se você garante, eu assino embaixo.abçs
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