quinta-feira, 19 de abril de 2007

Setilhas

Popular - Erudito

Se fosse o erudito
Do popular o avesso
Como antes era dito
Sem rodeio e sem tropeço
Galdino que é daqui
Não seria qual Dali
Artes do mesmo endereço.



Eu nada sei do que sei
Como já filosofado
Muito em tudo que pensei
Está certo, estava errado
No sofisma dos ateus
Não acredito em Deus
Mas posso está enganado.

Humanidade

Somente a nossa espécie
É quem pode destruir
Ou, quem sabe, preservar
O que no mundo existir
Só a conscientização
Pode gerar a ação
Para o melhor construir.

Jorge Filó

Claros desígnios


Idas e idas

Nunca é tarde a partida
E sempre cedo é a ida
Pra quem um fio de vida
Servia de inspiração
Cada gole um novo tema
Em cada trago um poema
Tudo dentro do esquema
Sem dar-se trela à razão.

Vai-se cedo mais um forte
Sem precisar de transporte
Nessa bússola sem norte
Sem que se saiba o destino
Na visão do indeciso
Viaja sem dar aviso
Pois num instante impreciso
Bate o derradeiro sino.

Para Luna