Essa Jornada Literária Do Araripe já é, antes de ser...
Constelação de estrelas
Brilha no chão sertanejo
A Chapada do Araripe
Transforma-se num festejo
Recebendo os escritores
Poetas e prosadores
Num grandioso cortejo.
Jorge Filó.
Jorge Renato de Menezes, poeta conhecido artisticamente por Jorge Filó, nasceu em Recife em 1969. Viveu a infância entre as cidades de Recife, Tuparetama, São José do Egito e Arcoverde. Nesta última, viveu da adolescência à fase adulta, exercitando a produção cultural, quando se mudou para o Recife em 1998, onde reside até hoje.
terça-feira, 26 de março de 2013
quinta-feira, 21 de março de 2013
Um convite para todos
Neste sábado estaremos todos - poetas, músicos, apologistas,
declamadores... - no Mercado da Madalena para prestigiar estes dois ícones da
nossa cultura genuinamente sertaneja, os poetas Xico Bizerra, com X e com I, e
a maestrina Fátima Marcolino. O primeiro com seu CD Forroboxote 10 - Luar
Agreste no Céu Cariri, com canções dele e do Mestre Dominguinhos, a segunda vem
com seu livro de poemas reunidos "A mesa da cozinha la de casa". Duas
belas obras...
Aguardamos todos lá!!!
terça-feira, 19 de março de 2013
Tejo por Berto!
Isso é que é um registro fela-da-gaita... Nosso Papa da
ICAS, Luiz Berto, enchendo a lata de aguardente com uma récua de meia dúzia de seis bêbados,
e contando histórias de outro mestre da nossa arte literária, o poeta Orlando Tejo... É de si urinar
de rir com os versos à Canindé e demais presepadas destes dois geniais
literatos.
Cuidem em ver o vídeo até o final que vale a pena demais...
quinta-feira, 14 de março de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
Deu no JC...
Isso é o que eu chamo de artista comprometido, não só com sua arte, mas com o mundo em sua volta... Além de todas as viagens mencionadas na nota, vai estar, agora em abril, em Bodocó, pela II Jornada Literária Do Araripe, iniciativa do SESC-PE, no sertão do estado...
domingo, 10 de março de 2013
Um texto de Geraldo Palmeira
Bio Crisanto, o “Poeta Filósofo”
Severino Cordeiro de Sousa (Bio
Crisanto), nasceu aos 09 de maio de 1929, no povoado São Vicente, na época
município de São José do Egito. Filho de Crisântemo Olegário de Sousa e
Blandina Maciel de Sousa, nos seus primeiros anos de vida foi residir em Sumé –
PB, retornando à Capital da Poesia já adolescente. Aos oito anos de idade,
escreveu sua primeira poesia, “Vida na Roça”. A partir daí a arte do versejar
tomou conta da sua vida e, junto ao irmão Macilon Olegário de Sousa, foi
cantador de viola durante três anos.
Na década de 50, logo após o
falecimento de seu genitor, Bio Crisanto mudou-se para Jacobina – BA, onde
exerceu outras atividades profissionais. Naquela cidade, em novembro de 1959,
por excesso de trabalho, sofreu um esgotamento físico e foi hospitalizado. Uma
enfermeira sem conhecimentos anatômicos aplicou-lhe uma injeção no glúteo onde
a agulha atingiu a cartilagem do tendão de locomoção. A partir dessa data o
poeta não andaria mais.
No início da década de 60, Bio
retorna a São José do Egito e começa sua luta para adequar-se a doença que o
acometeu. Depois de morar alguns anos com a família, decide residir sozinho.
Grandes companheiros de suas
horas de solidão foram amigos, familiares e os livros. Foi principalmente na
dedicação à leitura que Bio Crisanto superou suas mágoas e, na poesia, expôs
toda sua sentimentalidade, valorização ao regionalismo e teorias sobre a vida.
A arte do pensar foi a grande responsável pelo título que recebeu: “Poeta
Filósofo”.
Na década de 60, em períodos
tensos de nossa história, Bio escreveu “Fase Semi-Feudal”, poema consagrado que
lhe rendeu elogios além fronteiras pernambucanas. Por se tratar de versos
hostis ao regime militar, nenhuma das suas 14 estrofes foi publicada no seu
livro.
Em 1975, o sonho de publicar um
livro é realizado. Prefaciado pelo grande amigo e poeta Aleixo Leite Filho, Bio
Crisanto lança “Meu Trigal”, um composto de prosa e versos. Na obra, o poeta
conduz o leitor aos seus pensamentos filosóficos e envereda na poesia, dando
ênfase ao estilo soneto.
Nas horas de conversa, quase
sempre debruçado na janela de sua residência, localizada na Rua do Poeta,
denominação escolhida em sua homenagem, Bio atendia inúmeros estudantes em
busca de conhecimentos, levantava importantes assuntos ao lado de amigos e
sempre que outro poeta o visitava, a glosa tomava conta do ambiente.
Na década de 90 foi fundador do
Clube de Cultura Literária, entidade que por mais de dez anos foi instrumento
forte na promoção cultural da Região. Ainda nessa época, participou de diversos
concursos de poesia, obtendo os primeiros lugares.
Membro da União Brasileira de
Escritores, teve alguns de seus poemas publicados em jornais e nos livros “São
José do Egito – Musa do Pajeú” e “São José do Egito – Solo Sagrando, Mentes Iluminadas”.
Bio Crisanto faleceu com 71 anos,
aos 22 de agosto de 2000. Seus poemas inéditos estão sendo catalogados e serão
inseridos na publicação de seu segundo livro “Meu Madrigal”, título escolhido
pelo poeta antes de sua morte. O novo livro trará, também, todo o conteúdo da
primeira publicação.
Estrofe 11 de “Fase Semi-Feudal”
(...)
“Libertas quae será tamem”
Quem dissera, quem dissera,
A frase existe entre nós
Liberdade quem nos dera!
De que vale independência
Onde não há consciência
Moral nem patriotismo,
Onde o Direito se vende
A Lei covarde se rende
Aos pés do capitalismo.
(...)
Soneto extraído do livro “Meu
Trigal”:
Dúvida
Nasci! De onde vim é que não sei,
Enfim, também não sei para que
vim,
Se vim para voltar para que fiquei
Neste intervalo de incerteza
assim?
Não foi do pó fecundo que brotei,
Não sei quem tal missão me impôs
a mim,
O acaso não foi, já estudei...
Desta incumbência desconheço o
fim.
Sou a metamorfose das moneras
Desagregadas nas primeiras eras,
Reunidas hoje nesta luta infinda.
Sou a passagem irreal da forma
Submetida aos desígnios da norma,
Do meu princípio não sei nada
ainda.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Em busca de um violão...
Esse ai é meu sobrinho, filho do poeta cantador Anchieta Dalí com minha mana Paula Filó. Genética ele tem sobrando, mas falta um instrumento de qualidade e a altura do que vem tocando em suas apresentações, juntamente com os amigos do grupo Mambembe, do qual faz parte.
Por tanto, estamos fazendo uma rifa de um cavaquinho, que pertence a seu irmão Eduardo, que ficará com seu atual violão. A rifa é para aquisição de um violão que se apresente, que faça jus ao tocador. A rifa, para os interessados em ganhar o cavaquinho, semi-novo, ou simplesmente ajudar, pode ser acessada no link abaixo...
Abraço em tod@s e boa sorte a quem participar.
https://www.facebook.com/
segunda-feira, 4 de março de 2013
Encanto do Em Canto...
Nesta próxima sexta, dia 08 de Março, a partir das 20h,
teremos no Pátio de São Pedro, o aguardado lançamento do CD do grupo Em Canto e
Poesia, da nova geração de irmãos Batista. Se a anterior era composta por
Dimas, Otacílio e Louro, esta vem com Greg, Antônio e Miguel, dando
continuidade, não propriamente no repente, mas na genialidade poética e musical
desta família privilegiada pelo dom da arte.
O CD, que hora se lança, é apenas a estréia deste grupo que
há de prover ainda muitos e muitos frutos desta mesma arvore de fronde inestimável.
O próprio nome já nos remete ao belo, e factível em se tratando de Em Canto e
Poesia. O canto e a poesia destes jovens, mas veteranos talentos, nos encanta a
todos, e com certeza, hão de encantar o mundo.
Carregado de hereditariedade, mas com o gás e a energia dos
herdeiros, este primeiro trabalho traz canções e poemas que já se confundem com
o Pajeú e sua gente. Poetas contemporâneos e antepassados estão presentes. De
Louro do Pajeú, Job Patriota, Manoel Filó a Bia Marinho, Zeto, Lamartine Passos,
passando por suas próprias criações. É um registro magnífico e seu lançamento é
imperdível... Eu vou!!!
O lançamento ocorre dentro das comemorações do Dia Internacional da Mulher, que ainda terá as repentistas Mocinha de Passira e Santinha Maurício, Helton Moura, Mexidinho, Marcone Melo, Bia Marinho e Irah Caldeira.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Sobre o Linguaraz...
Hoje teremos a participação do poeta Pedro Américo de Farias
no programa Folha da Tarde, com a comunicadora Patrícia Breda, na Rádio Folha
96,7. O poeta vai falar sobre seu mais recente trabalho publicado, o livro-CD
Linguaraz, e sobre o seu relançamento amanhã, a partir das 15h, no Acalanto
Bar, do amigo Marquinhos.
Não deixe de ouvir e participar, enviando sua mensagem para
a rádio. E amanhã, venha participar com a gente desta grande festa de
lançamento, que contará com a presença e a participação de grande poetas e
artistas convidados...
Para ouvir clique aqui.
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