quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mais um do Mestre Chico!


Nesta sexta, dia 30, o Mestre da Cultura Popular, Chico Pedrosa, vai lançar seu mais novo livro “Raízes do Chão Caboclo”, pela Editora Coqueiro, no estande 304, da própria editora, na VIII Bienal do Livro de Pernambuco [Centro de Convenções].

O poeta, que dispensa comentários, vai ajuntar uma ruma de amigos e poetas, pra fazer um recital e comemorar o nascimento do mais novo rebento. Com toda certeza, recheado de belos poemas e imagens poéticas que só o Mestre Chico sabe criar.

Então esperamos todos lá. A tertúlia terá inicio às 16h, seguindo pela tarde e entrando pela noite. A oportunidade de ver e ouvir o Mestre Chico Pedrosa declamando, num é coisa que se perca por nada no mundo.

Eu mesmo não vou perder!!!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Olha o que é que tem domingo!

Tonino e Cacncão!


Coisa de gente grande!

O poeta João Batista de Siqueira, o nosso grande Mestre Cancão, poeta nascido no sertão do Pajeú, pra ser mais preciso, em São José do Egito, e mais certeiro ainda no sítio Queimadas, que beira o rio, pode ser melhor compreendido no escrito de Ésio Rafael, logo ai abaixo.

Canção é um desses gênios que só nascem de séculos em séculos, e em lugares remotos, longe das vistas da turba, dos grandes centros, para assim poderem exercitar sua genialidade sem ser importunados pelos mortais comuns.

Em São Zé, poucos tinham noção de sua grandeza, tanto poética, quanto humana, de humildade e caráter irretocáveis. Dizia o mestre Dr. Jurista, professor, poeta... José Rabelo de Vasconcelos, que o individuo Poeta-Cancão, assim mesmo, como uma palavra composta, só seria de fato compreendido, pelas gerações futuras, que era um homem fora de seu tempo.

O Poeta teve sua obra – três livros publicados – recentemente lançada em uma coletânea com o título de “Palavras ao plenilúnio”, título também de um de seus poemas, organizada pelo poeta e conterrâneo, Lindoaldo Campos Junior, que fez um verdadeiro tratado sobre a poesia.

Então, que este compêndio chega às mãos do violeiro e cantador Tonino Arcoverde, este um mestre na arte da viola, que se encantou com os poemas de Cancão, aos quais, dizendo já ter música, melodiou e arranjou 14 deles, juntamente com outros grandes instrumentistas, entre eles; Públius Lentulus e Emerson Calado. O que resultou no belíssimo CD “Depois da chuva”, título de outra obra de Cancão.

O CD de Tonino e Cancão, pode-se dizer assim, tem quatro faixas liberadas para audição na net [Clique aqui]. Em breve estará a venda nas melhores casas do ramo [Leia-se Passa Disco – Shopping Sítio da Trindade].  Escutem e terçam seus próprios comentários. Eu recomendo!!!

Um recado do nosso Magnânimo Papa Berto!!!

A BESTA ASSUME A DENOMINAÇÃO DO SEU ESPAÇO

Desde o dia de ontem, 27 de setembro, o Complexo de Comunicações Besta Fubana assumiu o controle acionário do domínio bestafubana.com
Embora tanto o governo federal quanto vários governos estaduais, além de prefeituras de capitais e parlamentares (na condição de pessoas físicas e corruptoras), tenham se oferecido pra pagar as despesas decorrentes da assunção deste controle, informo que o pagamento foi feito com o dinheiro armazenado no cofre da redação, zelosamente cuidado pela secretária Chuplicleide. Não estou autorizado a falar em cifras mas posso adiantar que foi dinheiro pra ministro algum de Dilma botar defeito.
Assim, este blogue que é acessado pelo endereço www.luizberto.com, a partir de agora também poderá ser acessado pelo endereço www.bestafubana.com.
Em um futuro ainda a ser definido, o nome deste Editor vai sumir nos ares, feito peido de aviador, e prevalecerá apenas, com muita justeza, o nome da Besta Fubana no endereço desta página.
Assim, sugiro aos distintos leitores que, ao divulgar a sua página preferida, repassem para os seus contatos este novo endereço:
A Besta Fubana majestosa nos ares e celebrando a titularidade do domínio do seu blogue: além das duas carreiras de peito pra dar leite e energia aos eleitos, ela tem também uma bimba pra enfiar no furico dos tabacudos que aperreiam a boa convivência neste viciante terreiro fubânico.

Um passeio pela Bienal!

Clique na imagem.

Junto a cachaça Volúpia
E Cariri & Pajeú
Perto do Memorial
Luiz Gonzaga de Exu
Tem Editora Luzeiro
E para quem é caneiro
Toma uma com caju.

O que tem na Bienal!



Amigos professores e admiradores da Cultura Nordestina, comparecendo à VIII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, no Centro de Convenções, no período de 23 de setembro a 03 de outubro de 2011, façam uma visita ao estande “CAUSOS E CORDÉIS BODEGA CULTURAL” e adquiram os melhores artigos da Cultura Popular e da Literatura Nordestina.
No “CAUSOS E CORDÉIS BODEGA CULTURAL”, também teremos lançamentos de livros, CD’s e DVD’s, além de recitais com os melhores poetas de Pernambuco, diariamente.
Desde já, agradecemos às vossas visitas.
Felipe Júnior e Ismael Gaião
Coordenadores do Estande “Causos e Cordéis – Bodega Cultural”
(81) 9828-6161; (81) 9727-2575
Dirigi na contramão
Em alta velocidade;
Cruzei o farol vermelho
Da minha felicidade
E o guarda, a me perseguir,
Multou-me por conduzir
O veículo da saudade.
Felipe Júnior
Dignidade pra mim
Faz parte da formação,
E é preciso ter isso
Para ser um cidadão,
Porque a honestidade
Não é uma qualidade
É só uma obrigação.
Ismael Gaião


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Olhai o que tem hoje!!!

Mestres da poesia!

Poeta Zé da Luz.


A Cacimba.
 
Tá vendo aquela cacimba
lá na bêra do riacho,
im riba da ribanceira,
qui fica, assim, pru dibáxo
de um pé de tamarinêra.

Pois, um magóte de môça
quage toda manhanzinha,
foima, assim, aquela tuia,
na bêra da cacimbinha
prá tumar banho de cuia.

Eu não sei pru quê razão,
as águas dessa nacente,
as águas que ali se vê,
tem um gosto diferente
das cacimbas de bêbê...

As águas da cacimbinha
tem um gôsto mais mió.
Nem sargada, nem insôça...
Tem um gostim do suó
do suvaco déssas môça...

Quando eu vejo éssa cacimba,
qui inspio a minha cara
e a cara torno a inspiá,
naquelas águas quiláras,
Pego logo a desejá...

... Desejo, prá quê negá?
Desejo ser um caçote,
cum dois óio dêsse tamanho
Prá ver aquele magóte
de môça tumando banho!

Zé da Luz.

Para saber mais sobre o poeta, clique aqui.


domingo, 25 de setembro de 2011

Pra encher os olhos e a boca d´água!




No tempo que a Pitú era cachaça, que vinha até com identificação do lote. A melhor que tinha era a D7-NE. Essas ai tem em média 35 anos e cada ano vale 1 Real, então cada belezinha dessas custa R$ 35,00 [trinta e cinco reais].

Você encontra dessas garrafas mágicas, no Museu da Cachaça, que está com um estande na Bienal do Livro de Pernambuco, até o próximo domingo.

O estande fica na praça de alimentação da bienal onde também tem os estandes do MLG [Memorial Luiz Gonzaga], Cariri e Pajeú, Cachaça Volúpia [essa com degustação] e o palco “Lá no meu sertão” com atrações todos os dias.

Vale uma visita!


sábado, 24 de setembro de 2011

Meu Mestre...

Nunca mais tinha cantado
Numa baixada de areia
Onde a lua sai mais clara
Três noites depois de cheia
Jogando brilho no orvalho
Que a madrugada semeia.

        Versos do poeta Manoel Filó. Esta estrofe consta do livro do Mestre “As curvas do meu caminho”, que já está em sua 2ª edição e estará a venda na VIII Bienal do livro de Pernambuco.

        Como dispomos de alguns espaços onde a literatura sertaneja será o destaque, o livro poderá ser encontrado nos seguintes endereços;

Editora Coqueiro [Nº 304]
Suzana Morais Cordelista [Nº 297]
Causos e Cordéis – Bodega Cultural [N° 197]
Cariri e Pajeú [Praça de alimentação]

Aguardamos todos lá!!!


O Sertão na Capital!



Não deixe de visitar
Caso vá a Bienal
Um estande popular
Ambiente cultural
Sei que você vai gostar
Lá é tudo natural
Poetas a declamar
Seu poema original
O Cariri vem mostrar
Seu valor essencial
O Pajeú faz constar
Seu canto fenomenal
Então venha se esbaldar
Este aqui é o local.

     Todos os dias têm programação cultural no Estande Cariri & Pajeú na VIII Bienal do Livro de Pernambuco [Centro de convenções]. Lançamentos de livros, CDs, DVDs... Vários artistas irão apresentar-se no palco “Lá no meu sertão”, montado próximo ao estande.

     Cariri & Pajeú, é uma iniciativa do escritor Zelito Nunes, juntamente com Neurides e Nelsita, do Box Canto Sertanejo, do Mercado da Madalena. Venha simbora pra Bienal ver de perto o que o sertão tem de bom sem sair da capital.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Um momento da Jornada em Arcoverde! [02]

Parada para leitura.

Foi no último dia 18 passado, na Lira Cultural Livraria, em Arcoverde, durante a III Jornada Literária Portal do Sertão. Um encontro, no mínimo antagônico, entre o poeta, cronista e performático Miró, e este poeta, estático em suas intervenções.

Enquanto eu lia meus textos [cordéis], muito bem sentado, Miró fazia as interpretações de seus poemas, de suas crônicas do cotidiano, sempre com muito movimento. Enquanto um levava os presentes a se contorcer em suas cadeiras, o outro dava um descanso até a equipe que estava filmando.

O resultado final é que todos aprovaram a alquimia do encontro. Foi muito bom ter participado desta III Jornada. Agradeço a toda equipe do SESC-PE pelo convite, pela atenção e pelo cuidado com todos que lá estavam participando.

MUITO bom!!!


Fotos www.xisclub.com.br


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Documentário de Penquinha

Uma cantoria, dois gênios!

Manoel Xudú e Jó Patriota

Um recado Interpoética! Mais uma Corda Virtual!


Baixa a face o pranto desce
Ao som da Ave Maria

Por Ésio Rafael
(Aos componentes e participantes da JORNADA LITERÁRIA - Portal do Sertão- SESC-PE)

Durante o percurso da viagem do Recife à Arcoverde para participar da JORNADA LITERÁRIA - Portal do Sertão, Setembro/2011, na sua terceira versão, numa realização do SESC-Pernambuco, viajavam Ésio Rafael, Celis e o poeta Jorge Filó, que conduzia no bolso um pendrive contendo versos de improviso e poesia popular de vários poetas, com o propósito de encurtar uma distância de mais ou menos 260 quilômetros, Jorge sacou o pendrive do bolso e o colocou pra trabalhar. Vieram à tona, nada mais e nada menos que: Manuel Xudu, Jó Patriota, os irmãos Batista (Louro, Dimas e Otacilio), Zé Marcolino, Manoel Filó, dentre outros, vejam quem: CANCÃO. Sim, Cancão declamando. Né véi? Chega!

Daí, Jó Patriota declamou uma canção/poema do maravilhoso genial violonista Canhoto da Paraíba. Fora quando nos deparamos com uma expressão dentro do texto: “BAIXA A FACE O PRANTO DESCE / AO SOM DA AVE MARIA”. Ôxe! Que mote para a CORDA VIRTUAL? Pensamos assim. Manda pra Sennor e Cida.
Então, nada mais lógico do que tirarmos o centro. Aí, os versos vão para o poeta e professor de literatura, Edison Roberto:

Na remissão dos pecados
Perante a noite que surge
Canta o cristão que urge
Uma canção dos seus fados
Nessa hora os apenados
Comemoram o fim do dia
Um sacristão de vigia
Puxa a corda o sino cresce
Baixa a face o pranto desce
Ao som da Ave Maria.

Para dar continuidade à peleja convocamos a todos os poetas, cordelistas e cantadores, desde que compreendam as regras da poesia popular, para glosarem o mote: 

Baixa a face o pranto desce.
Ao som da Ave Maria

Envie sua participação para: faleconosco@interpoetica.com ou clique aqui e visite a corda

Esses versos são da minha participação.


Quando é tempo de estio
Nos grotões do meu sertão
Não brota nada do chão
Fica perdido o plantio
Não se ver água no rio
No peito só nostalgia
Num viver de agonia
O sertanejo esmorece
Baixa a face, o pranto desce
Ao som da Ave Maria.

Já perto das seis da tarde
Quando a penumbra começa
Mudando a cor da peça
Do mundo que a sombra invade
É quando cresce a saudade
Que nos corrói e crucia
Quando o ocaso anuncia
O peito chega estremece
Baixa a face, o pranto desce
Ao som da Ave Maria.

Jorge Filó. 22.09.2011.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Um momento da Jornada em Arcoverde!

Uma geral da farra. [Foto: Jorge Filó]


Êita farra prestano!!!

Logo depois da apresentação de Bia Marinho e Val Patriota, meus irmãos por afinidade ascendente, no SESC-Arcoverde pela JLPS [Jornada Literária Portal do Sertão], eu, eles e mais uma penca de gente, fomos pra Cachaçaria de[o] Gigante. Ai já sabe, né!

Todo mundo arruma logo um lugar perto da dupla pra ouvir melhor, o que poderia se dizer sem exagero algum, duas das vozes mais belas do canto universal. Ai vem o auxílio luxuoso do vilão de 7 cordas de Greg e do pandeiro de Miguel, com intervenções de Neguinho.

Ninguém arreda, a madrugada avança, a noite se cansa, a manhã se queda, e todos partimos, todos tendo ganhado mais uma noite sem sono, ouvindo e desfrutando do cancioneiro e da poética sertaneja.

Valeu demais! Agradeço a toda turma do SESC-PE, nas figuras múltiplas de José Manoel e Carminha, pelo belíssimo evento que coordenam, já há três anos, incentivando, não só a literatura, mas também agregando a música, o teatro, os recitais...




Ôh coisa boa é Val!
[Foto Rose Mary, com intervenção de Jorge Filó]

OBS. Para ampliar, clique na imagem.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um texto de Ésio Rafael!


João Batista de Siqueira


VEM AÍ, OS CEM ANOS DO POETA CANCÃO


                No dia 12 de maio do próximo ano, se vivo fosse, o poeta João Batista de Siqueira, conhecido como: Cancão, estaria completando exatamente cem anos. Justamente no mês das noivas, das novenas. Mês de Maria (a mãe de Jesus, o Sumo Bem), de quem Cancão era  supremamente devoto.

                Os sertões do Pajeú pernambucano e Cariri paraibano terão a oportunidade de celebrar o aniversário do seu particular Sumo Bem. Pois, como alguém já disse, caso existisse um Deus da poesia naquelas regiões, esse Deus teria nome e seria – Cancão, o Pássaro Poeta.
                Não é pra menos, já que o Pajeú pernambucano e o Cariri paraibano contam com a magia do Pajeú, o rio feiticeiro e o garboso desfile da Serra da Borborema, com suas carregadas baterias (contrafortes), e a proteção parcimoniosa dos Deuses da poesia, que ecoa na ressonância das casas e taperas de seus habitantes.

                Se a língua portuguesa nasceu do brado das largas discussões do crochê popular. Se a língua portuguesa nasceu da prática oral e não dos textos eruditos da Roma Imperial. Então, podemos tomar o Pajeú e Cariri como autênticos precussores da oralidade poética da nossa língua pátria/sertaneja, da nossa língua mãe, tendo o – Homem Pássaro como o nosso eterno interlocutor poético, comum aos dois gêneros.
                João Batista de Siqueira foi um homem simples fora da medida. Um homem comum nos hábitos, no ritual da vida, na sucessão dos dias, no gestual, no vestir. Um homem do campo, um agricultor.

                Começou tocando viola, para depois ver que não dava para o “serviço”, largando-a a posteriori para se valer de um bico de pena, de um lápis, de um pedaço de papel de balcão para escrever seus poemas, suas revelações para guardá-las dentro de uma caixa de sapatos.
                Homem de choro frouxo, de sentimento exposto a toda prova. Afeito à natureza dos cactos, das macambiras, dos irmãos pássaros, à relva. Daí, fora um pulo para o fortalecimento de suas asas, até alçar voos de maior amplitude, mais rasantes, profundos, longínquos.  Rápidos. Na demonstração de um poeta completo, de sentimento assombroso, iluminado.

                De João, a João Batista, como qualquer brasileiro, veio a se transformar em um poeta, incomum, escritor de uma linguagem metafórica, sideral e sofisticada. Portador de uma habilidade que passava por cima das Academias de Letras, das teorias literárias saindo da “ Velha Grécia” sertaneja do Pajeú, até aportar no solo e na mitologia grega, de fato:


ÉS DAS REGIÕES POLARES
A MAIS DELICADA PLANTA
VIVES IGUAL UMA SANTA
ENTRE AS TOALHAS LUNARES
OS GÊNIOS DOS LONGOS MARES
DÃO-TE ATRAÇÃO SOBERANA
ÉS A MAIS GENTIL LIANA
EM FORMA DE CRIATURA
NASCESTE DA NINFA PURA
DA MARESIA INDIANA


                Foi dessa forma, lendo os poemas de Cancão que alguns estudiosos e pesquisadores chegaram a insinuar a não autenticidade de sua obra, por uma possível psicografia dos seus escritos, justo que,  um homem do sítio que só teria lido Fagundes Varela e Cassimiro de Abreu não teria bagagem suficiente para evocar a mitologia grega. Puro engano. O poeta, escritor, jornalista e boêmio Rogaciano Leite teria se negado a dar depoimento por escrito sobre Cancão, alegando que não seria capaz. Isso, com o detalhe de que Rogaciano fora amigo e conterrâneo do poeta.

                O poeta, escritor e político de Sertânia, Moxotó pernambucano – Wlisses Lins de Albuquerque, fora quem apresentou o primeiro livro de Cancão: MUSA SERTANEJA. Em seu discurso de posse na Academia Pernambucana de Letras, também não tirou por menos, exaltando a região e os poetas do Pajeú e Cariri, de Pernambuco e da Paraíba, respectivamente, como fenômenos poéticos localizados.
                O poeta e escritor, estudante de Filosofia, o egipciense Lindoaldo Vieira,  condensou uma comunhão de textos dos três livros publicados de Cancão  em um  só  no sentido de oportunizar  uma leitura digna dos poemas do mestre, para facilitar uma visão mais acurada do leitor - PALAVRAS AO PLENILÚNIO. Título retirado de um poema do poeta.  Lindoaldo  usou uma linguagem dentro dos parâmetros básicos  das Academias, como de resto, teorias  literárias como quem dá suporte e almeja subsidiar o leitor mais exigente, embora que causando estranhamento, mas para que o Brasil possa conhecer um poeta “cachorro da mulesta”, que foi Cancão.

             Acreditamos que com atraso, Pernambuco e suas autoridades literárias constituídas, façam justiça colocando Cancão no lugar que merece, e fazendo dele o que o Ceará o fez com – Patativa do Assaré, que hoje é conhecido como: o maior poeta popular da América Latina. Embora que Cancão tenha carregado em si essa dupla nacionalidade intelectual por ter sido um homem popular, e um poeta “erudito”. Duas celebridades vizinhas.
             Nós que somos partes pelo menos das aspirações literárias, vamos fazer um grande esforço, bater em todas as portas, no sentido de viabilizar a grande festa dos - CEM ANOS DO PÁSSARO POETA, a ser realizada na cidade de São José do Egito em maio de 2012. Se Deus quiser...


Ésio Rafael.
Poeta, escritor e pesquisador.

A poesia visual de Marcelino Freire!



Clique aqui, e saiba mais sobre este poeta, contista, agitador literário... [Pernambucano de Sertânia], e suas estripulias.

Marcelino estará, a partir deste dia 15, em Arcoverde para a III JLPS/SESC-PE, junto com outros nomes do quilate [e que morde] de; Jomard Munis de Brito, Michelinne Verunschk, Ésio Rafael, Cida Pedrosa...

E eu de inxirido...

Veja a programação completa da III Jornada Literária Portal do Sertão [SESC-PE] logo abaixo.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Uma homenagem bem pregada!

UM PINGO DE RECONHECIMENTO.


                Poder, gestão e comando políticos são feições de regimes genéricos: democrático, parlamentar, monárquico, socialista, etc. O democrático é o que nos rege, cujos princípios filosóficos apregoam uma doutrina de governo do povo, pelo povo, para o povo e involuntariamente ou por falta de opções somos seduzidos a conviver com essa persuasão, no entanto, qualquer laico, (me incluindo), sabe que as instituições governamentais, (estatais em geral), através dos seus comandantes e em conformidade com seus superiores, tendem subestimar a racionalidade dos desprovidos de privilégios e também aqueles que não estão em sintonia com os interesses políticos do poder em vigor.
            Não sei se consciente ou inconsciente, mas tudo passa como se os juízos de valores fundamentais tendessem para uma inutilidade, alienando valores individuais e sociais e que muito se observa na necessidade de demanda de dirigentes das instituições públicas, porque há um vínculo com políticos de pífias atitudes.
            No ser humano em geral, arvora às vezes, a arrogância e o egoísmo, no caso dos políticos existem o aval do poder e para fins de interesse sem a conseqüência dos meios, desrespeitam a ética sacrificando o povo, ou seja, os mais sacrificados.
            Para um caso específico tenho a imensa satisfação de registrar o fato ocorrido no Hospital da Restauração do Recife, onde um dos seus Diretores, empossado e com menos de seis meses, realizou um trabalho grande, bonito e digno de elogios para a realidade pré-posse, porém por interesses outros foi convidado a mudar para um posto de menor relevância, no que diz respeito às carências do povo. Estou me referindo ao Dr. João Veiga Filho que fez mudanças profundas, (minhas desculpas a sua equipe, porque não se realiza trabalho louvável sem uma boa equipe), no Hospital da Restauração, restaurando por completo, com muito brilho e com luz própria. A comprovação dos fatos e números foi divulgada pela própria imprensa.
            Seu trabalho feito no, para e pela Restauração fez este voltar a ser referência na área de Saúde Pública, tal como se notabilizou na década de 1970, e, sem nenhuma dúvida foram decisões difíceis, porém acertadas, mas com certeza com dores de cabeça, no entanto quando a virtude e a sabedoria imperam a razão aprova, e mesmo não sendo mantido no cargo continuará brilhando no trono da sua consciência, apesar da necessidade do povo ser sacrificada.
            Gostaria de citar um exemplo de grandeza do ser humano João Veiga, (perdão por não usar o adjetivo apropriado, estou me referindo exclusivamente à pessoa humana, ao ser individual), que foi de quando tomou da morte a turista Israelense atingida por uma bala durante um carnaval na cidade de Olinda.
            Diante dos fatos ficam as interrogações: qual a razão para mudar o que está dando certo? Política? Pessoal? Ou ironicamente falando, será a nostalgia do caos que predominou por muito tempo neste ambiente de tanta serventia para um povo tão sofrido e que dependem demais do mesmo.
            A Dr. João Veiga Filho meus parabéns que cujos princípios básicos, conforme a profissão que abraçou, é salvar vidas. 

Respeitosamente
Francisco João do Nascimento

Ainda sobre JLPS.


Clique aqui, e veja programação completa de oficinas, recitais, lançamentos, palestras...

Tudo sobre este grande evento literário capitaneado pelo SESC-PE e que este ano acontece nas cidades de Arcoverde, Pesqueira e Buíque.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Indo pra Jornada!

Neste domingo, dia 18, das 14h às 16h, estarei eu e o poeta Miró, em uma tarde de leitura e declamação de poesia, na LiraCultural Livraria, em Arcoverde,  durante a III Jornada Literária Portal do Sertão.

Vou aproveitar para fazer uma leitura do conto de Machado de Assis “A Igreja do Diabo” juntamente com o cordel adaptado e escrito por mim, contendo ainda o subtítulo “Ou a contradição humana”.

Aguardo todo mundo lá...


Vamos todos...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

24ª Missa do Poeta!

 Clique na imagem.


Tabira e Zé...

Mais um ano que Tabira
Homenageia o poeta
Na sua história se inspira
Em outra data completa.

Reverbera a sua lira
De alegria repleta
Quando a cidade transpira
A sua verve inquieta.

Grande mestre versador
Da cantiga com sabor
Tinha até cheiro seu hino.

Da fulô de cumaru
Um cheiro que vem de tu
Poeta Zé Marcolino.


Os Mestres Zé e Mané Filó.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Zé Vicente/A Natureza!

Descobri agora, com grande surpresa, essa maravilha de interpretação da obra prima “Natureza” do nosso mestre repentista Zé Vicente da Paraíba.

Bela versão por Marília Pêra extraída do LP, que em breve será lançado em CD, “Feiticeira” de 1975. Oh coisa bonita arretada...