terça-feira, 29 de agosto de 2017

Re-re-retornado...

Recomeçando com o Mestre Enoc Ferreira.


Eu e o poeta Enoc Ferreira.


A cancela se desgasta
Arreia a parte da frente
Abrindo diariamente
Toda cancela se gasta 
Devido a terra que arrasta
Não encosta no mourão
Se não botarem um cambão
Termina o gado saindo
Cancela velha se abrindo
Faz meia lua no chão

Cancela é só uma grade
Na posição vertical
Gira na horizontal
De um círculo faz a metade
E a força da gravidade
Não diminui a pressão
Até que as cunhas da mão
Vão afrouxando e caindo
Cancela velha se abrindo
Faz meia lua no chão

Fica ruim de abrir
Muito pior de fechar
Que é preciso levantar
Vendo a hora ela cair
Uma trave escapulir
Arriscado um machucão
Somente por precisão
Ela ainda está servindo
Cancela velha se abrindo
Faz meia lua no chão

Pra quem precisa passar
Pra entrar ou pra sair
Tem que puxar para abrir
Tem que empurrar pra fechar
Cada volta que ela dá
Vai de terra uma porção
Uns lhe fecham e outros não
Ainda o dono pedindo
Cancela velha se abrindo
Faz meia lua no chão

Quando começa a afrouxar
Cada trave em cada mecha
Se fecha, fica uma brecha
Que dá pra o bicho passar
Para abrir é devagar
Diminui a rotação
Só fecha no empurrão
Pesada mole e rangindo
Cancela velha se abrindo
Faz meia lua no chão.

Glosas: Enoc Ferreira
Mote: Raymundo Asfora


O tema aqui é o verso
A estrofe, a poesia
O repente bem rimado
Numa boa cantoria
É o poema que brota
Que da mente não esgota
Só aumenta todo dia,

JFiló.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Livros 7...


Nosso próximo Relançamentos Livros 7 está montado.

Nesta edição, teremos o relançamento do livro do poeta/professor, meu grande amigo, José Rabelo de Vasconcelos, em uma homenagem póstuma a este bravo cidadão. Sua esposa e filhos estarão presentes para os autógrafos.

No mais, e bota mais nisso, um sexteto mais que arretado de escritores da nossa terrinha, tão rica em talentos, os mais diversos no campo das artes. Além, é claro, da gentileza no atendimento das meninas, Nelcita e Neurídes Ferraz.

Todos e todas intimados!


terça-feira, 8 de setembro de 2015

Novo CD de Anchieta Dali...

Em seu 8º (oitavo) disco, intitulado Segundos e Eras, Anchieta Dali mantém sua linha poética suave e afiada. Das quatorze faixas do CD, 05 delas são em parceria com o baiano Carlos Villela.Algumas com Xico Bizerra, Paulinho Leite, Miguel Marcondes e Luis Homero incluindo-se ainda músicas de outros autores.
 O CD tem participações especiais de: Alcymar Monteiro; Josildo Sá; Maciel Melo; Paulinho Leite; Santanna – O Cantador e Vanutti Macêdo.
Num formato simples com ar de calmaria, Segundos e Eras vem com muito Xote e Baião adentrando-se até o Arrasta Pé na música: Chê Guevara nas Terras dos Sertões (Anchieta), essa de cunho social arrojado.
Gravado em Recife, com os músicos:  Luizinho (sanfona) – Luciano Magno (guitarra) – Vanutti Macêdo (violão e guitarra) – Hito e Oião (Bateria) – Toninho Tavares (contra baixo) – Quartinha (triângulo e zabumba) – Claudinha Beija e Vanutti (vocais).
Anchieta Dali temn mais de uma centena de músicas gravadas que passeiam pela voz de artistas como: Bia Marinho; Flávio José; Josildo Sá; Alcymar Monteiro; Maciel Melo; Santanna – O Cantador; Paulo Matricó; Carlos Villela; Amelinha; Elba Ramalho dentre outros.




Livros 7

Nossa 4ª edição esta chegando...


Blogando na Bienal...

Pra quem bloga sobre literatura... A Bienal do Livro - Pernambuco ta chegando e vai abrir espaço pra todos e todas...

Para se cadastrar clica aqui



quarta-feira, 22 de julho de 2015

Livros 7 (3)

Terceira edição dos relançamentos coletivos no Canto Sertanejo - Mercado da Madalena Box 15, com as ilustríssimas presenças desses maravilhosos escritores e seus poemas e contos e narrativas... Todo mundo convidado!


domingo, 21 de junho de 2015

85 anos...

Este ano, dia 13 de Outubro, nosso Mestre estaria completando 85 anos de idade. Em sua memória, pra gente guardar na nossa, vou postar algumas de suas pérolas.
A bênção Manoel Filó.


Prosseguindo...

Reativando, o que não estava desativado... Apenas passando por um breve momento de madorna. Dando um cochilo... Adotamos uma nova apresentação, onde o antigo No Pé da Parede, agora atende por Poeta Jorge Filó.

As postagens antigas estão todas ai, disponíveis ainda, e daremos continuidade com novas atualizações. Fico feliz, pois mesmo sem atualizações recentes, o blog sempre foi visitado. Espero que contribuindo favoravelmente com nossas raízes culturais.


Um abraço em todos que nos visitam e espalhem por ai!

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Uma festa para João...

Repentista, só come quando canta
Quando não canta, fica sem salário
Por ser da arte, um bravo operário
Sem seu trabalho, a dor lhe suplanta.

Nosso amigo/irmão, o poeta repentista João Paraibano, precisa da nossa força. O poeta está internado no Recife, para tratamento de saúde, em virtude de acidente sofrido há quase um mês, em Afogados da Ingazeira, onde reside.

“O Herdeiro dos Astros”, como bem disse Ésio Rafael, em sua tese de mestrado, na qual João foi o tema, vive e sobrevive do seu trabalho, da sua arte, unicamente, e pra ter seu sustento, precisa cantar. Por tanto, nesse período em que se encontra internado, precisa da ajuda solidária dos inúmeros amigos e admiradores, para custear seu tratamento.

Para mostrar a força do poeta, de mobilizar as pessoas em prol da sua figura, a casa de forró Sala de Reboco, do cultivador das tradições culturais sertanejas, Rinaldo Ferraz, sede a casa para um encontro de amigos e admiradores, na qual a renda será revertida para o poeta. Participarão da noitada de forró os amigos de João;

Maciel Melo
Irah Caldeira
Cesar Amaral
Ed Carlos
Sevi Nascimento
Quinteto Sala de Reboco

Sabemos da disponibilidade e solidariedade de muitos outros grandes nomes da nossa música e, certamente, em outro momento, precisaremos dos amigos. É imperiosa a participação de todos, para que o evento solidário tenha êxito. Com a nossa força, o poeta em breve volta a cantar e encantar com seus irretocáveis improvisos.

Uma festa para João Paraibano
Onde? Sala de Reboco.
Quando? Quinta, dia 04.09.2014.
Que hora? 22h

Para os que não puderem comparecer e quiserem participar desta corrente, segue abaixo dados da conta do poeta. A família do poeta agradece.

Banco Caixa
Agência 1433
Conta 9845-0
Operação 013
João Pereira da Luz



quarta-feira, 7 de maio de 2014

Barbárie humana, que não é de agora...

Feira das cabeças.

De latas de querosene mãos negras de um soldado retiram cabeças humanas. O espetáculo é de arrepiar. Mas a multidão, inquieta, sôfrega, num delírio paredes-meias com a inconsciência, procura apenas alimento à curiosidade. O indivíduo se anula. Um desejo único, um único pensamento, impulsa o bando autômato. Não há lugar para a reflexão. Naquele meio deve de haver almas sensíveis, espíritos profundamente religiosos, que a ânsia de contemplar a cena macabra leva, entretanto, a esquecer que essas cabeças de gente repousam, deformadas e fétidas, nos degraus da calçada de uma igreja.

Cinco e meia da tarde. Baixa um crepúsculo temporão sobre Santana do Ipanema, e a lua crescente, acompanhada da primeira estrela, surge, como espectador das torrinhas, para testemunhar o episódio: a ruidosa agitação de massas que se comprimem, se espremem, quase se trituram, ofegando, suando, praguejando, para obter localidade cômica, próximo do palco.

Desenrola-se o drama. O trágico se confunde com o grotesco. Quase nos espanta que não haja palmas. Em todo caso, a satisfação da assistência traduz-se por alguns risos mal abafados e comentários algo picantes, em face do grotesco. O trágico, porém não arranca lágrimas. Os lenços são levados ao nariz: nenhum aos olhos. A multidão agita-se, freme, sofre, goza, delira. E as cabeças vão saindo, fétidas, deformadas, das latas de querosene - as urnas funerárias -, onde o álcool e o sal as conservam, e conservam mal. Saem suspensas pelos cabelos, que, de enormes, nem sempre permitem, ao primeiro relance, distinguir bem os sexos. Lampião, Maria Bonita, Enedina, Luiz Pedro, Quinta-Feira, Cajarana, Diferente, Caixa-de-Fósforo, Elétrico, Mergulhão...




- As cabeças!

- Quero ver as cabeças!


Há uma desnorteante espontaneidade nessas manifestações.



- As cabeças. Não falam de outra coisa. Nada mais interessa. As cabeças.

- Quem é Lampião?


Virgulino ocupa um degrau, ao lado de Maria Bonita. Sempre juntos, os dois.



- Aquela é que é Maria Bonita? Não vejo beleza...

O soldado exibe as cabeças, todas, apresenta-as ao público insaciável, por vezes uma em cada mão. Incrível expressão de indiferença nessa fisionomia parada. Os heróis de tantas sinistras façanhas agora desempenham, sem protesto, o papel de S. João Batista...

Sujeitos mais afastados reclamam:



- Suspende mais! Não estou vendo, não!

- Tire esse chapéu, meu senhor! - grita irritada uma mulher.

O homem atende.



- Agora, sim.

A pálpebra direita de Lampião é levantada, e o olho cego aparece, como elemento de prova. Velhos conhecidos do cangaceiro fitam-lhe na cabeça olhos arregalados, num esforço de comprovação de quem quer ver para crer.



- É ele mesmo. Só acredito porque estou vendo.

Houve-se de vez em quando:



- Mataram Lampião... Parece mentira!

Virgulino Ferreira, o rei do cangaço, o "interventor do sertão", o chefe supremo dos fora-da-lei, o cabra invencível, de corpo fechado, conhecedor de orações fortes, vitorioso em tantos reencontros, - Virgulino Ferreira, o Capitão Lampião, não pode morrer.

E irrompe de várias bocas:



- Parece Mentira!

No entanto é Lampião que se acha ali, ao lado de Maria Bonita, junto de companheiros seus, unidos todos, numa solidariedade que ultrapassou as fronteiras da vida. É Lampião, microcéfalo, barba rala, e semblante quase doce, que parece haver se transformado para uma reconciliação póstuma com as populações que vivo flagelara.

Fragmentos de ramos, caídos pelas estradas, durante a viagem, a caminhão, entre Piranhas e Santana do Ipanema, enfeitam melancolicamente os cabelos de alguns desses atores mudos. Modestas coroas mortuárias oferecidas pela natureza àqueles cuja existência decorreu quase toda em contato com os vegetais - escondendo-se nas moitas, varando caatingas, repousando à sombra dos juazeiros, matando a sede nos frutos rubros dos mandacarus.

Fotógrafos - profissionais e amadores - batem chapas, apressados, do povo, e dos pedaços humanos expostos na feira horrenda. Feira que , por sinal, começou ao terminar a outra, onde havia a carne-de-sol, o requeijão de três mil-reis o quilo, com o leite revendo, a boa manteiga de quatro mil reis, as pinhas doces, abrindo-se de maduras, a dois mil-reis o cento, e as alpercatas sertanejas, de vários tipos e vários preços.

Ao olho frio das codaques interessa menos a multidão viva do que os restos mortais em exposição. E, entre estes, os do casal Lampião e Maria Bonita são os mais insistentemente forçados. Sobretudo o primeiro.

O espetáculo é inédito: cumpre eternizá-lo, em flagrantes expressivos. Um dos repórteres posa espetacularmente para o retratista, segurando pelas melenas desgrenhadas os restos de Lampião. Original. Um furo para "A Noite Ilustrada".


Lembro-me então do comentário que ouço desde as primeiras horas deste sábado festivo: - "Agora todo o mundo quer ver Lampião, quer tirar retrato dele, quer pegar na cabeça... Agora..." Há, com efeito, indivíduos que desejam tocar, que quase cheiram a cabeça, como ansiosos de confirmação, por outros sentidos, da realidade oferecida pela vista.

Desce a noite, imperceptível. A afluência é cada vez maior. Pessoas do interior do município e de vários municípios próximos, de Alagoas e Pernambuco, esperavam desde sexta-feira esses momentos de vibração. Os dois hotéis da cidade, literalmente entupidos Cheias as residências particulares - do juiz de direito, do prefeito, do promotor, de amigos dessas autoridades. Para muitos, o meio da rua.

Entre a massa rumorosa e densa não consigo descobrir uma só fisionomia que se contraia de horror, boca donde saía uma expressão, ainda que vaga, de espanto. Nada. Mocinhas franzinas, romanescas, acostumadas talvez a ensopar lenços com as desgraças dos romances cor-de-rosas, assistem à cena com uma calma de cirurgião calejado no ofício. Crianças erguidas nos braços maternos espicham o pescoço  buscando romper a onda de cabeças vivas e deliciar os olhos castos na contemplação das cabeças mortas. E as mães apontam:



- É ali, meu filho. Está vendo?

Alguns trocam impressões;



- Eu pensava que ficasse nervoso. Mas é tolice. Não tem que ver uma porção de máscaras.

- É isso mesmo.


Os últimos foguetes estrugem nos ares. Há discursos. Falam militares, inclusive o chefe da tropa vitoriosa em Angico. Evoca-se a dura vida das caatingas, em rápidas e rudes pinceladas. O deserto. As noites ermas, escuras, que os soldados às vezes iluminam e povoam com as histórias de amor por eles sonhadas - apenas sonhadas... Os passos cautelosos, mal seguros sobre os garranchos, para evitar denunciadores estalidos, quando há perigo iminente. Marchas batidas sob o sol de estio, em meio da caatinga enfezada e resseca, e da outra vegetação, mais escassa, que não raro brota da pedra e forma ilhotas verdes no pardo reinante: o mandacaru, a coroa-de-frade, a macambira, a palma, o rabo-de-bugio, facheiro, com o seu estranho feitio de candelabro. A contínua expectativa de ataque tirando o sono, aguçando os sentidos.

O sino toca a ave-maria. Dilui-se a voz no sussurro espesso da multidão curiosa, nos acentos fortes do orador, que, terminando, refere a vitória contra Lampião, irrecusavelmente comprovada pelas cabeças ali expostas. Os braços da cruz da igrejinha recortam-se, negros, na claridade tíbia do luar; e na aragem que difunde as últimas vibrações morrediças do sino vem um cheiro mais ativo da decomposição dos restos humanos. Todos vivem agora, como desde o começo do dia, para o prazer do espetáculo. As cabeças!

A noite fecha-se. Em horas assim, seriam menos ferozes os pensamentos de Lampião. O seu olhar se voltaria enternecido para Maria Bonita. 

Que será feito dos corpos dissociados dessas cabeças? O rosto de Maria Bonita, esbranquiçado a trechos por lhe haver caído a epiderme, está sinistro. Onde andará o corpo da amada de Lampião? A cara arrepiadora, que mal entrevejo à luz pobre do crescente, não me responde nada.

E Lampião? Sereno, grave, trágico. O olho cego, velado pela pálpebra, fita-me.


Santana do Ipanema, Alagoas, 1938.

Texto do livro esgotado “O chapéu de meu pai”, editora Brasília, 1974.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Meu amigo Rosalvo...

Esse é o poeta Rosalvo, meu amigo da bodega do seu Artur. O conheci lá e lá fortalecemos nossa amizade. Estive viajando e só soube hoje de seu falecimento, quando li essa, diga-se de passagem, minuscula nota no JC, onde foi redator. Rosalvo era também capaz de poesia, como assim, dizia Luna de todos os poetas.



Há pouco mais de um ano o poeta me entregou este poema, batido em máquina de datilografia, para que eu digitasse e lhe entregasse algumas cópias para presentear os amigos. Disse que não era uma despedida e sim uma constatação. Era um cidadão admirável, um boêmio notável, um poeta instável...

Vá na paz meu amigo...

Quem fui eu

Vivi demais
Amei demais
Sofri demais
Vi demais a face dos homens.
De tudo ficou um pouco
Como a cinza do cigarro no cinzeiro
O que me restou foi apenas a angustia
De ter acolhido em meu afeto
Alguns que só mereciam a minha compaixão.
A morte se aproxima
Não importa a causa
Apenas nasci.
Jamais cortejei ao longo da vida
A efêmera glória dos salões iluminados.
Que o meu canto permaneça
Apenas nas paredes dos botecos da vida.
Nos humildes quartos das mulheres
Perdidas, ou achadas.
Nas apertadas celas dos cárceres
Onde aprendi lições, de solidão.
Fui feliz e infeliz
Mas quando me encontrei
Eu me perdi...
com a lucidez dos loucos
E o precário equilíbrio dos bêbados.
Fui apenas um homem.
reto e Só...

Rosalvo melo.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Passando a limpo...



Jornada de todos nós...

Mais uma Jornada Literária Portal do Sertão cumprida. Um evento realizado e idealizado pelo SESC-PE, na figura de José Manoel Sobrinho, que homenageou, além do poeta Audálio Alves e do escritor Gilvan Lemos, o Mestre Manoel Filó. No sábado, dia 22, pela manhã, participei, junto com o poeta Maviael Melo, Esio Rafael e Didi Menezes, com mediação de Miro Carvalho, de uma bela homenagem a ele, Manoel Filó, no Cecora, onde ocorre a feira, no Bar de Heleno, em Arcoverde, com a presença de grandes amigos do poeta.

Na quarta, dia 26, as 09h, estivemos, eu e o poeta Chico Pedrosa, em uma escola na cidade de Sanharó, na ação da Jornada "Tem um Escritor na Minha Escola", mediados por Cláudia Cavalcante, onde falamos sobre poesia e recitamos. Na quinta, dia 27, foi a vez de ir pra Tacaimbó, onde a noite foi de repente e de prosa sobre poesia popular, com Ésio Rafael, Adiel Luna e Astier Basílio. Astier e Adiel cantaram algumas modalidades de improviso, enquanto eu e Ésio falamos da arte do verso e da rima e declamamos.

No dia 28, a tarde, na sexta, fui a São Bento do Una prestar homenagem ao o único homenageado ainda vivo, o escritor da terra Gilvan Lemos, momento compartilhado com o ator Adriano Cabral e a mediação de Joseane Cavalcanti. Volto feliz e renovado. Aprendi muito e repassei o pouco dos saberes que sei. A Jornada é isso, uma grande socialização dos saberes. Tanto com o público, que participa ativamente, quanto com outros participantes, como Valdeck de Garanhuns, Pedro Américo, Manoel Constantino, Luci Pereira... e muitos, muitos outros.

Foi muito prazeroso e gratificante, como em todas as outras quatro edições, participar desta Jornada. Valeu de novo José Manoel Sobrinho, Cida Pedrosa, Sennor Ramos, Carminha Lins e toda equipe do SESC que faz acontecer tudo como manda o figurino. Um grande abraço e até a próxima...


JFiló.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Um senhor encontro...

Ai quando alguém me pergunta; Como anda a poesia? Eu respondo; Com a mesma força, vitalidade e sede de conhecimento dos jovens. Vai muito bem obrigado!


A prova maior dessa afirmação é o que vai acontecer amanhã na cidade de Sanharó-PE, dentro da programação da Jornada Literária Portal do Sertão - uma realização do SESC-PE. Um encontro de jovens poetas, de origens que vão do cais ao sertão, numa explosão de improvisos, rimas e métrica. É a Mesa de Glosas da Jornada.

São eles, os poetas Kerlle de Magalhães - mediador da mesa - Caio MenesesClécio RimasThiago MartinsDudu Morais e Gleison Nascimento. Poetas brincantes do verso improvisado. Os improvisos são feitos a partir de motes e temas lidos na hora. Esse encontro é imperdível!

Eu estarei lá...



Na Jornada...

Quarta retorno a Jornada com muita alegria de poder dividir uma ação com o Mestre Chico Pedrosa, em Sanharó. Na quinta é a vez da viola e do repente na companhia, mais que grata, dos caboclos Ésio RafaelAstier Basílio e Adiel Luna. Na sexta, reverenciando um dos homenageados, o escritor Gilvan Lemos, com Adriano Cabral.

É uma grande satisfação participar de tudo isso...



domingo, 23 de março de 2014

Meu muito obrigado...



Homenagem prestada...

Como bem sabem todos vós, agradecer e reverenciar o que nos é ofertado com dignidade e puro afeto, nunca é demais...

Obrigado a todos e todas, responsáveis por mais esta bela e GRANDE Jornada Literária Portal do Sertão, que ainda se estende até o dia 30 próximo, e tem entre seus homenageados a figura do Poeta Manoel Filó, MEU PAI, orgulho e exemplo para toda nossa família e amigos.

Muito obrigado pelo carinho, atenção e dedicação com este prestigioso momento. Valeu meu irmão Maviael Melo, pela parceria. Bom demais Miro, sempre reverenciando o Mestre Filó. Valeu a acolhida. José Manoel Sobrinho, eu sou teu fã! Maravilhado com tamanha atenção dedicada à poesia do nosso sertão. Manoel Filó te saúda! A ti, e a Carminha Lins, nossa viga mestra, nosso esteio. Um xerô pra tu.

Cida e Sennor, Sennor e Cida, quanto amor nos for permitido e com tanta reciprocidade, nos for dado o direito, dele iremos nos valer. Emocionado, muito emocionado. Tantos amigos presentes... Valeu pela fala e pelo eterno apoio, amigo irmão Ésio Rafael. Valeu o carimbo da hereditariedade Didi Menezes. Enfim, sejamos todos felizes...


JFiló.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Começou de novo...

Jornada Literária Portal do Sertão...

Teve início no dia 19 passado, na cidade de Buíque-PE, a 5ª Jornada Literária Portal do Sertão, que ainda vai percorrer mais sete municípios [Tupanatinga, Arcoverde, Pesqueira, Sanharó, Tacaimbó, São bento do Una e Belo Jardim] e dois distritos [Carneiro/Buíque e Mimoso/Pesqueira], do sertão ao agreste, seguindo até o dia 30 de Março. A Jornada é uma realização do Sesc Pernambuco.

Este ano vamos ter três homenageados, são eles o poeta Audálio Alves, de Pesqueira, o escritor Gilvan Lemos, de São Bento do Una, e o poeta Manoel Filó, do sertão do Pajeú, mas que residiu por muitos anos na cidade de Arcoverde, onde haverá um recital. O Sesc Arcoverde já havia o homenageado em outra ocasião, em que o poeta assistiu a uma encenação de suas poesias.

Mas de cem escritores, atores, cantores... participarão de inúmeras atividades. Mesas de glosas, rodas de conversas, oficinas, recitais, palestras, cantorias de viola, teatro... tudo inteiramente grátis, numa verdadeira revolução cultural, que agrega todos e todas em torno das letras. Confira a programação completa no site do Sesc e participe das atividades em sua cidade.

No dia 22, sábado próximo, estarei no Bar do Heleno, no espaço da feira [Cecora], em Arcoverde, onde faremos um recital, eu e Maviael Melo, das poesias do poeta Manoel Filó, meu pai, pela qual agradeço ao Sesc a homenagem prestada. Dia 26, vou pra Sanharó, onde participarei da ação "Um escritor na minha escola", juntamente com o poeta/declamador Chico Pedrosa. Meu mestre.

Dia 27 é a vez de Tacaimbó onde, eu, Ésio Rafael, Astier Basílio e Adiel Luna, teremos, com a participação do público, uma conversa sobre cantoria e repente. Logo após os poetas Adiel e Astier, farão uma cantoria. Já no dia 28, estarei em São Bento do Una, novamente na ação "Um escritor na minha escola", e homenageando o escritor Gilvan Lemos, que estará presente.

O chamamento está feito e sei que tem muito leitor deste JBF nas cidades por onde passará a Jornada. Estão todos convidados a participar. Grande abraço em todos e todas.


Clique na imagem para ver a programação completa.


quinta-feira, 20 de março de 2014

Mais uma Jornada...

O Mestre Chico Pedrosa é um amigo de outrora. A muito faz parte da nossa convivência. Digo nossa, em nome da família. Amigo e colega de profissão do meu pai e do meu tio Patrício Filó, com quem trabalhou por muitos anos, Chico já é de casa.

Um poeta de primeira grandeza, e isso já é sabido por todos, sempre leva consigo seu cabedal de versos e poemas, com os quais encanta todas as platéias. Jovens, adultos, crianças, idosos... não importa a faixa de idade, todos se embevecem com o Mestre.

Vou dividir, no dia 26 deste mês, uma apresentação com este grande poeta, o que muito me honra, na cidade de Sanharó, durante a V Jornada Literária Portal do Sertão [Ver programação], que vai acontecer em vários municípios do agreste e sertão.

Fazer parte desta grande festa, que ainda homenageia o poeta Manoel Filó, meu pai, ao lado de Chico Pedrosa, meu mestre, é incalculável a emoção e o prazer. Mais uma vez agradeço, em nome de toda família Filó, ao SESC-PE e a todos que fazem a Jornada, por estas honrarias.


E vamos a Jornada...


segunda-feira, 17 de março de 2014

Jornada em cantoria...



E num vai ser assim mermo!

Depois da conversa sobre cantoria de viola, veja postagem abaixo, teremos uma, propriamente dita, com os poetas repentistas Adiel Luna e Astier Basílio, numa reedição do que já aconteceu na casa de Ésio Rafael, ocasião em que foi feita a foto que ilustra o cartaz.

Tudo isso dentro da Jornada Literária Portal do Sertão que vai acontecer entre os dias 19 e 30 de março, passando por várias cidades e distritos, vide programação abaixo, onde teremos inúmeras atividades ligadas a literatura.


É ver a programação, se agendar e não perder nada. Contamos com todos para espalhar esta boa nova para todos. Grande abraço e até lá!

sexta-feira, 14 de março de 2014

Essa mesa promete...

Roda de conversa.

Muito feliz e animado pra essa conversa. Quatro amigos num papo sobre o que gostam, respeitam e fazem... Não somos repentista, eu e Ésio, já Adiel e Astier são e vão cantar nesse mesmo dia, mas somos todos amantes da cantoria. Eu fui criado em meio aos cantadores, poetas do Pajeú, meu chão ancestral, de onde tirei e tiro inspiração para meus saberes e escritos poéticos.

Essa será, sem dúvida, uma boa mesa a ser conferida. Ésio Rafael é dos mais articulados pesquisadores da arte do repente, Astier Basílio é jornalista, poeta e escritor de projeção nacional, além de repentista, assim como Adiel Luna, que ainda é músico e cantador de coco e toada. Como já disse, depois da conversa a gente confere uma cantoria de improviso com os dois menestréis.

Agradeço ao SESC-PE nas figuras de José Manoel, Cida Pedrosa e Sennor Ramos, idealizador e curadores desta V Jornada Literária, pela oportunidade de poder debater e levar ao conhecimento dos cidadão de Tacaimbó, um pouco do que é a cantoria de viola, brilhantemente bem acompanhado desses três grande amigos. Aguardamos a presença de todos e até lá!


segunda-feira, 10 de março de 2014

Tudo pronto! Agora é aguardar a largada...

JORNADA LITERÁRIA PORTAL DO SERTÃO
Homenagem a Audálio Alves, Gilvan Lemos e Manoel Filó
19 a 30 de março de 2014

CIDADE DE BUÍQUE
DATA
ATIVIDADE
LOCAL
10 a 14 de março

14h às 17h - Pré-jornada | Oficina de Cordel Infantil com Alexandre Morais
Salão Paroquial da Igreja Matriz de São Félix de Cantalice - Rua Cel. Gomes, 28, Centro. Público: Adultos
19
QUARTA
09h - Tem um escritor na minha escola
Carminha Bandeira. Mediação: Aline de Castro



Edna Bueno. Mediação: Rose Mari Santos



Maviael Melo. Mediação: Emanuela de Jesus

SESC Buíque - Rua Projetada, s/n, Frei Damião. Público: Crianças de 4 a 6 anos

SESC Buíque - Rua Projetada, s/n, Frei Damião. Público: Crianças de 7 a 11 anos

Escola Duque de Caxias – Rua São João, 100, Centro. Público: Alunos do ensino médio
09h às 12h - Oficina de cordel com Edgar Diniz


09h às 12h - Oficina de minicontos com Fernando Farias
Salão Paroquial da Igreja Matriz de São Félix de Cantalice.  Público: Crianças

Salão Paroquial da Igreja Matriz de São Félix de Cantalice. Público: Crianças
14h30 - Era uma vez a magia...

Parada para Leitura com Giba Pedroza e Edna Bueno. Mediação: José Manoel Sobrinho


Salão Paroquial da Igreja Matriz de São Félix de Cantalice
14h30 às 17h30 - Oficina de contação de histórias com Fabiana Coelho

14h30 às 17h30 - Oficina de rap com Clécio Rimas
Salão Paroquial da Igreja Matriz de São Félix de Cantalice. Público: Professores

Salão Paroquial da Igreja Matriz de São Félix de Cantalice. Público: Jovens
17h às 20h - Pé de livro - Plantão do escritor: Mariane Bigio e Paulo Tarciso (os escritores ficarão uma hora por turno)
Praça Vigário João Inácio, Centro
19h - Uma Jornada para além das estrelas
Cerimônia de abertura - Direção do SESC/PE, Gerente da Unidade SESC LER Buíque e Coordenação de Cultura.

19h15 - Tantas palavras vivi
             Nessas terras de Buíque
Leitura de textos de Cyl Gallindo com Joseane Cavalcanti e Maria Gorette Arcoverde de Melo

20h - Das águas do Cariri
         A prosa premia o mundo
Cristiano Ramos conversa com Ronaldo Correia de Brito

Salão Paroquial da Igreja Matriz de São Félix de Cantalice
20
QUINTA
09h às 12h - Oficina de cordel com Edgar Diniz


09h às 12h - Oficina de minicontos com Fernando Farias
Salão Paroquial da Igreja Matriz de São Félix de Cantalice. Público: Crianças

Salão Paroquial da Igreja Matriz de São Félix de Cantalice. Público: Crianças
9h - Era uma vez a magia...
     
Parada para Leitura com Giba Pedroza e Edna Bueno. Mediação: José Manoel Sobrinho


Salão Paroquial da Igreja Matriz de São Félix de Cantalice. Público: Crianças
14h30 - Tem um escritor na minha escola
Carminha Bandeira. Mediação: Marcilene Pereira



Giba Pedroza. Mediação: Elizbete Nogueira


Fernando Farias. Mediação: Willian D’Castilho

SESC Ler Buíque - Rua Projetada, s/n, Frei Damião. Público: Crianças de 4 a 6 anos

SESC Ler Buíque - Rua Projetada, s/n, Frei Damião. Público: Crianças 7 a 11 anos

Escola Duque de Caxias – Rua São João, 100, Centro. Público: Alunos do ensino médio
14h30 às 17h30 - Oficina de contação de histórias com Fabiana Coelho

14h30 às 17h30 - Oficina de rap com Clécio Rimas
Salão Paroquial da Igreja Matriz de São Félix de Cantalice. Público: Professores

Salão Paroquial da Igreja Matriz de São Félix de Cantalice. Público: Jovens
17h às 20h - Pé de livro - Plantão do escritor: Mariane Bigio e Paulo Tarciso
Praça Vigário João Inácio, Centro
17h - Poetas Daqui e Dali
         Desembestando em Buíque
Escritores de Buíque Paulo Tarciso, Rosa Ramos, Leonardo Silva e Sivaldo Oliveira. Convidados Hilda Torres e Susana Morais


Ruas de Buíque. Concentração em frente à Biblioteca Municipal Graciliano Ramos - Praça Nano Camelo, s/n, Centro
20h - Do Reino da Poesia
         Os filhos dos Faraós
Mesa de Glosas com os poetas do Pajeú, Alexandre Morais, Genildo Santana, Gonga Monteiro, Maciel Correia e Zé Adalberto. Guia: Dedé Monteiro.


Salão Paroquial da Igreja Matriz de São Félix de Cantalice


DISTRITO DE
CARNEIRO / BUÍQUE
DATA
ATIVIDADE
LOCAL
20
QUINTA

16h - O Espelho da Lua
Apresentação da Tropa do Balaco Baco

Centro Cultural Ernani Peixoto
19h - A poesia cavalga
         O reino da melodia
Apresentação do grupo Em Canto e Poesia


Praça do Tambor



CIDADE DE TUPANATINGA
DATA
ATIVIDADE
LOCAL
20
QUINTA
14h30 às 17h30 - Oficina de cordel com Maviael Melo
Escola José Emídio de Melo - Rua Jardim Santa Clara, s/n, Centro. Público: Jovens
19h - Recital com poetas de Tupanatinga José Luiz Cavalcante e Rinaldo Aleixo

19h30 às 21h - Oficina de prosa com Fernando Farias
Cine Clube Deusa Branca - Rua Largo do Comércio, s/n, Centro. Público: Alunos do EJA
21
SEXTA
09h - Tem um escritor na minha escola
Socorro Gomes e Maviael Melo. Mediação: Pedro Gilberto


Mariane Bigio e Susana Morais. Mediação: Patrícia Carla

Escola José Emídio de Melo - Rua Jardim Santa Clara, s/n, Centro.  Público: Jovens

Escola Paulo Freire - Rua Dolmira Almeida, s/n, Centro. Público: Crianças
14h30 às 17h30 - Oficina de cordel com Maviael Melo
Escola José Emídio de Melo - Rua Jardim Santa Clara, s/n, Centro. Público: Jovens
16h às 20h - Pé de livro - Plantão do escritor: Mariane Bigio e Paulo Tarciso (os escritores ficarão uma hora por turno)

Praça José Emídio de Melo, Centro.
17h - E das mãos brotam a vida
         No reino dos bonequeiros
Apresentação de mamulengo com Valdeck de Garanhuns
Praça Coronel José Emilio, Centro.
19h às 21h - Oficina de prosa com Fernando Farias
Escola José Emídio de Melo - Rua Jardim Santa Clara, s/n, Centro. Público: Alunos do EJA
20h - A poesia cavalga
         O reino da melodia
Apresentação do grupo Em Canto e Poesia


Em frente à Igreja Matriz - Praça Coronel José Emílio, Centro








CIDADE DE ARCOVERDE
DATA
ATIVIDADE
LOCAL
14
SEXTA
8h - Terreirada/Cortejo de Grupos da Tradição - Cobra da Bexiga Lixa, Orquestra Metal Nobre, Maracatu Batuques do Sertão, Boi Milagroso e Boi Diamante.
Concentração na Estação da Cultura, em direção a Praça Virgínia Guerra, Centro
20h - Inauguração do Laboratório de Autoria José Rabelo de Vasconcelos
SESC Arcoverde
22
SEGUNDA
10h - Nas curvas do meu caminho
Homenagem a Manoel Filó com Jorge Filó e Maviael Melo

10h30 - E das mãos brotam a vida
             No reino dos bonequeiros
Apresentação de mamulengo com Valdeck de Garanhuns

Cecora - Bar do Heleno



Cecora - Entrada principal
16h às 20h - Pé de livro - Plantão do escritor: Márcia Maracajá (a escritora ficará uma hora por turno)
Praça da Bandeira
16h30 - Era uma vez a magia...
Parada para Leitura com Giba Pedroza e Edna Bueno. Mediação: Emanuella de Jesus
Praça da Bandeira
20h - Viva o verso encarnado
         E a poesia que o guia
Schneider Carpeggiani conversa com Adriana Falcão

21h30 - Música e poesia
             São feitas da mesma lava
Apresentação de Estrela Leminski & Téo Ruiz


Teatro Geraldo de Barros - SESC Arcoverde
23h - Quando eu ia ele voltava
         Quando eu voltava ele ia
Anchieta Dali e Paulo Matricó cantam Zeto

0h - A Maria de Ascenso
Apresentação de Maria Agrelli


Praça da Bandeira, Centro



CIDADE DE PESQUEIRA
DATA
ATIVIDADE
LOCAL
10 a 14 de março

14h às 17h - Pré-jornada | Oficina de Prosa com Cícero Belmar

Instituto Superior de Ensino de Pesqueira - ISEP, Rua José Nepomuceno das Neves, 57, Centro. Público: Adultos
23
DOMINGO
16h - E das mãos brotam a vida
         No reino dos bonequeiros
Apresentação de mamulengo com Valdeck de Garanhuns
Praça Dom José Lopes - Praça da Catedral, Centro
16h às 20h - Pé de livro - Plantão do escritor: Márcia Maracajá
Praça da Rosa
19h - A Maria de Ascenso
Apresentação de Maria Agrelli

19h40 - A palavra se espraia
             Nas ondas da internet
Allan Nascimento conversa com Clarice Freire e Cleyton Cabral

Auditório do CDL - Rua Adalberto Freitas, 22, Centro

24
SEGUNDA
09h - Tem um escritor na minha escola
Edison Roberto, José Evangelista e Zé Alberto. Mediação: Marcilene Pereira


José Andrade e Silvana Menezes. Mediação: Willian D’Castilho

Helder Herik e Miró. Mediação: Emerson Silvestre



Manoel Constantino e Luciene Freitas. Mediação: Márcia Rodrigues


Escola Estadual Eliezer Araújo - Rua Glicério de Almeida Maciel, s/n, Centenário. Público: Jovens

Escola Estadual Dom Adelmo Machado - Centro. Público: Jovens

Escola Estadual Cristo Rei - Praça Comendador José Didier, s/n, Centro. Público: Jovens

Escola Municipal Maria de Lourdes - Rua Comendador José Didier, s/n. Centro. Público: Crianças de 9 a 13 anos

14h30 - Tem um escritor na minha escola
Manoel Constantino e Luciene Freitas. Mediação: Márcia Rodrigues
Escola Municipal Irmã Zélia - Avenida Ésio Araújo, s/n, Centro. Público: Crianças de 9 a 13 anos
16h - Terreirada de Leitura
Participação de escritores de Pesqueira. Guia: Silvana Menezes
Auditório da Câmara de Vereadores
16h às 20h - Pé de livro - Plantão do escritor: Márcia Maracajá (os escritores ficarão uma hora por turno)
Praça da Rosa
17h30 - Terreirada/Cortejo de Grupos da tradição - Orquestra de Frevo de Pesqueira, grupos culturais da cidade
Concentração: Praça Dom José Lopes, em direção ao Shopping Rosa, Centro
19h - Esse Canto Agrário
Silvana Menezes recita Audálio Alves

19h40 - Viva o verso encarnado
             E a poesia que o guia
Schneider Carpeggiani conversa com Adriana Falcão

Instituto Superior de Ensino de Pesqueira - ISEP, Rua José Nepomuceno das Neves, 57, Centro


DISTRITO DE MIMOSO / PESQUEIRA
DATA
ATIVIDADE
LOCAL
24
SEGUNDA
17h - E das mãos brotam a vida
         No reino dos bonequeiros
Apresentação de mamulengo com Valdeck de Garanhuns

Pátio da Igreja Nossa Senhora da Conceição, Rua Silvina Tenório, s/n
19h - Terreirada de Poemas
Roda de poesia com Chico Pedrosa, Edison Roberto, Felipe Morais, Galdêncio Neto, José Evangelista, Júnior Cordel e Yuri Mihail
Pátio da Igreja Nossa Senhora da Conceição, Rua Silvina Tenório, s/n


CIDADE DE SANHARÓ
DATA
ATIVIDADE
LOCAL
25
TERÇA
09h - Tem um escritor na minha escola
Chico Pedrosa, José Andrade, José Evangelista e Zé Alberto. Mediação: Miro Carvalho

André Monteiro, David Henrique e Miró. Mediação: Carla Luana

Manoel Constantino e Luciene Freitas. Mediação: Pedro Gilberto

Público: Jovens


Público: Jovens


Público: Crianças de 9 a 13 anos
16h às 20h - Pé de livro - Plantão do escritor: Silvana Menezes

17h - Terreirada de Poemas
Roda de Poesia com Allan Sales, José Evangelista e Zé Alberto


19h às 21h - Oficina de cordel com Allan Sales
Público: Alunos do EJA
19h - A métrica é o ofício
         O improviso a sina
Mesa de Glosas com os jovens poetas populares Caio Meneses, Clécio Rimas, Gleison Nascimento, Dudu Morais e Thiago Martins. Guia: Kerlle de Magalhães

20h30 - Pelo rumo da viola
             As palavras se agitam
Cantoria de viola com Antônio Lisboa e Edimilson Ferreira



26
QUARTA
09h - Tem um escritor na minha escola
Allan Sales e Clécio Rimas. Mediação: Jorge Vila Nova

André Monteiro, Fernando Chile e Miró. Mediação: Miro Carvalho

Chico Pedrosa e Jorge Filó. Mediação: Cláudia Cavalcante

Público: Crianças

Público: Jovens


Público: Jovens
16h - Carroça do Encantado
Apresentação com a obra de Manoel Constantino


16h às 20h - Pé de livro - Plantão do escritor: Silvana Menezes

19h às 21h - Oficina de cordel com Allan Sales
Público: Alunos do EJA

19h - O voo do Patativa
Uma conversa com Dinho Lima Flor e José Mauro Alencar sobre Patativa do Assaré

20h30 - Cante lá que eu canto cá
Apresentação da Cia do Tijolo



CIDADE DE TACAIMBÓ
DATA
ATIVIDADE
LOCAL
26
QUARTA
14h30 às 17h30 - Oficina de quadrinhos com Flávia Gomes

14h30 às 17h30 - Oficina de texto com crianças com Ricardo Melo
Escola Estadual Francisco Assis Barros - Rua Maj. João Gomes, s/n, Centro. Público: Crianças

27
QUINTA
09h - Tem um escritor na minha escola
Chico Pedrosa e José Mauro Alencar. Mediação: Joseane Cavalcanti


Fernando Chile e Miró. Mediação: Cláudia Cavalcante

Auditório da Escola Estadual José Leite Barros - Rua Inês Carmelita de Araújo, 290, Centro. Público: Jovens

Escola Estadual Francisco Assis Barros - Rua Maj. João Gomes, s/n, Centro. Público: Jovens
14h30 às 17h30 - Oficina de quadrinhos com Flávia Gomes

14h30 às 17h30 - Oficina de texto com crianças com Ricardo Melo
Escola Estadual Francisco Assis Barros - Rua Maj. João Gomes, s/n, Centro. Público: Crianças

16h - Carroça do Encantado
Apresentação com a obra de Manoel Constantino
Praça Coronel Francelino Araújo, Centro
16h às 20h - Pé de livro - Plantão do escritor: Junior Baladeira

Praça Coronel Francelino Araújo, Centro
19h - Quando um poeta nasce
          Nos ventos da cantoria
Uma conversa entre Adiel Luna, Astier Basílio, Ésio Rafael e Jorge Filó

20h20 - Quando pus os pés no mundo
              Veio junto o meu pinho
Cantoria de viola com Adiel Luna e Astier Basílio


Auditório da Escola Estadual José Leite Barros - Rua Inês Carmelita de Araújo, 290, Centro
21h - Cante lá que eu canto cá
Apresentação da Cia do Tijolo
Praça Coronel Francelino Araújo, Centro


CIDADE DE SÃO BENTO DO UNA
DATA
ATIVIDADE
LOCAL
10 a 14 de março

Pré-jornada | Vivências de Gilvan Lemos por Pedro Américo de Farias
Na cidade
28
SEXTA
Foi em São Bento do Una
Que Gilvan Lemos Nasceu

10h - Carroça do Encantado
Apresentação com a obra de Manoel Constantino



Praça Historiador Adalberto Paiva, Centro
Gilvan passou por aqui
Com a cartilha na mão

15h - Tem um escritor na minha escola
A obra e a vida de Gilvan Lemos por Adriano Cabral e Jorge Filó. Guia: Joseane Cavalcanti



Auditório da Escola Estadual Rodolfo Paiva - Rua João Pessoa, s/n, Centro. Público: Jovens
16h às 20h - Pé de livro - Plantão do escritor: Miró
Praça Historiador Adalberto Paiva - Centro
Meu pacto é com a palavra
Sem emissário algum

19h - Pedro Américo de Farias conversa com Gilvan Lemos
Auditório da Escola Estadual Rodolfo Paiva - Rua João Pessoa, s/n, Centro
20h30 - apresentação do grupo Virgulados





CIDADE DE BELO JARDIM
DATA
ATIVIDADE
LOCAL
10 a 14 de março

18h30 às 21h30 - Pré-Jornada | Oficina de Contação de Histórias com Fabiana Coelho
SESC Ler Belo Jardim, Rua Pedro Leite Cavalcante, s/n, COHAB II. Público: Professores
15 a 30
Exposição Agreste Encantado
Visitação: 9h às 12h | 14h às 17h | 19h às 21h
Galeria do SESC Ler Belo Jardim, Rua Pedro Leite Cavalcante, s/n, COHAB II
29
SÁBADO
10h - Carroça do Encantado
Apresentação com a obra de Manoel Constantino


Calçadão, Centro
15h - A Ficção em Pernambuco
Parada para leitura com Pedro Américo de Farias

Cine Teatro - Praça Jorge Aleixo, Centro
16h às 20h - Pé de livro - Plantão do escritor: David Henrique e Miró
Praça Jorge Aleixo, Centro
19h - Sob o efeito de Luce
Leitura de textos de Luce Pereira por Hilda Torres e Naruna Freitas

19h40 - Desde muito longe
Raimundo de Moraes conversa com Luce Pereira
Cine Teatro - Praça Jorge Aleixo, Centro
21h - Cante lá que eu canto cá
Apresentação da Cia do Tijolo
Calçadão, Centro
30
DOMINGO
10h - A cidade é de cimento
         A poesia é concreta
Recital com David Henrique e Miró
Restaurante Águas de Março, ao lado da Barragem de Tabocas/Belo Jardim
11h - Em uma roda de prosa
         Dois camaradas da peste
Uma conversa com Chico César e Xico Sá


Revista Poesia e Cia - edição especial da Jornada Literária Portal do Sertão
Homenagem a Audálio Alves, Gilvan Lemos e Manoel Filó

(Organização: Bráulio Brilhante e Glauco Guimarães)