terça-feira, 18 de novembro de 2008

Um recado da Unicordel



Amigos,

Nesta quarta-feira, 19/11, a Unicordel-União dos Cordelistas de Pernambuco, em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco-FUNDAJ, Editora Coqueiro e Comissão Pernambucana de Folclore, estará comemorando o DIA ESTADUAL DO CORDELISTA, estabelecido pela lei 12958, de 20-12-2005. O evento acontecerá na FUNDAJ-APIPUCOS(Rua Dois Irmãos, 92) e contemplará as seguintes atividades:
10:00 - Lançamento do cordel Beabá do Baobá, de Ernando Carvalho (Editora Coqueiro), com plantio de muda desta planta de origem africana
10:30 - Exibição de documentários sobre poesia popular
14:00 - Seminário "Cordel, Mídia e Educação", com os pesquisadores Maria Alice Amorim, Ésio Rafael e Margarete Grillo
17:00 - Recital da Unicordel

Além dessas atividades, haverá exposição de xilogravuras, de folhetos da Biblioteca da Fundaj e feira de produtos culturais (cordel, xilogravuras, livros, cds, artesanato, etc.)

Contamos com a presença de todos.

União dos Cordelistas de Pernambuco-Unicordel
Informação: 3073-6508 - 99103445

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Como diria Antõe de Catarina!



"Uma questão de semântica."


Um político que estava em plena campanha chegou a uma cidadezinha, subiu em um caixote e começou seu discurso:
- Compatriotas, companheiros, amigos! Encontramo-nos aqui convocados, reunidos ou ajuntados para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual é transcendente, importante ou de vida ou morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou ajunta, é minha postulação, aspiração ou candidatura à Prefeitura deste Município.


De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Escute aqui, por que o senhor utiliza sempre três palavras para dizer a mesma coisa?


O candidato responde
- Pois veja, meu senhor: A primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como poetas, escritores, filósofos etc. A segunda é para pessoas com um nível cultural médio como o senhor e a maioria dos que estão aqui. E a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele bêbado ali jogado na esquina.


De imediato, o bêbado se levanta cambaleando e responde:
- Senhor postulante, aspirante ou candidato! (hic) O fato, circunstância ou razão de que me encontre (hic) em um estado etílico, bêbado ou mamado (hic) não implica, significa, ou quer dizer que meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou ralé mesmo (hic). E com todo o respeito, estima ou carinho que o Sr. merece (hic), pode ir agrupando, reunindo ou ajuntando (hic) seus pertences, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir diretinho (hic) à leviana da sua genitora, à mundana de sua mãe biológica ou à puta que o pariu !



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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Mestres da poesia

Patativa do Assaré

Dois quadros

Na seca inclemente do nosso Nordeste,
O sol é mais quente e o céu mais azul
E o povo se achando sem pão e sem veste,
Viaja à procura das terra do Sul.

De nuvem no espaço, não há um farrapo,
Se acaba a esperança da gente roceira,
Na mesma lagoa da festa do sapo,
Agita-se o vento levando a poeira.

A grama no campo não nasce, não cresce:
Outrora este campo tão verde e tão rico,
Agora é tão quente que até nos parece
Um forno queimando madeira de angico.

Na copa redonda de algum juazeiro
A aguda cigarra seu canto desata
E a linda araponga que chamam Ferreiro,
Martela o seu ferro por dentro da mata.

O dia desponta mostrando-se ingrato,
Um manto de cinza por cima da serra
E o sol do Nordeste nos mostra o retrato
De um bolo de sangue nascendo da terra.

Porém, quando chove, tudo é riso e festa,
O campo e a floresta prometem fartura,
Escutam-se as notas agudas e graves
Do canto das aves louvando a natura.

Alegre esvoaça e gargalha o jacu,
Apita o nambu e geme a juriti
E a brisa farfalha por entre as verduras,
Beijando os primores do meu Cariri.

De noite notamos as graças eternas
Nas lindas lanternas de mil vagalumes.
Na copa da mata os ramos embalam
E as flores exalam suaves perfumes.

Se o dia desponta, que doce harmonia!
A gente aprecia o mais belo compasso.
Além do balido das mansas ovelhas,
Enxames de abelhas zumbindo no espaço.

E o forte caboclo da sua palhoça,
No rumo da roça, de marcha apressada
Vai cheio de vida sorrindo, contente,
Lançar a semente na terra molhada.

Das mãos deste bravo caboclo roceiro
Fiel, prazenteiro, modesto e feliz,
É que o ouro branco sai para o processo
Fazer o progresso de nosso país.




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sábado, 8 de novembro de 2008

Uma festa arretada!


Parabéns amigos Fábio
E Mestre Paulo Carvalho
PassaDisco, cinco anos
Disseminando o trabalho
Da arte pernambucana
Que à Paulo se irmana
...Dois cabôcos do K...


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