terça-feira, 24 de novembro de 2009

Naara e Tonino!!! Isso sim é convidado!


Declamadores em festa!!!

Uma senhora festa para a poesia!
Afogados da Ingazeira reúne os melhores, entre os melhores, declamadores da mais autêntica poesia popular sertaneja, num grande festival de valorização da nossa arte. Além dos grandes declamadores [ver cartaz], ainda tem uma trinca de poetas repentistas de lascar o cano.
Se o tempo abrir [leia-se “aparecer recursos” GRANA] eu vou estar lá com certeza.





quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Próximo sábado!!!


Novidades Interpoética!!!

Tem novidade, à vontade, no site Interpoética, dos amigos Cida e Sennor. Maior arquivo de poetas pernambucanos na grande rede, o site tem várias seções, como entrevistas artigos, colunas, um variado cardápio de poesia, além de links com a participação direta dos seus visitantes.
Na seção Corda Virtual o visitante é convidado a entrar na roda [Roda de Glosa], onde um mote é sugerido e desenvolvido por quem queira participar. São as Pelejas Virtuais, que cada vez mais, levam a poesia para o mundo, através da internet.
Neste mês a seção Corda Virtual, vem atrelada a Coluna Folhas Soltas, do escritor e poeta Ésio Rafael, que narra uma passagem acontecida numa roda de glosas realizada em Arcoverde, nos idos de 1984, de grande valor poético, tanto pela narrativa, quanto pelo os personagens.
Já está valendo, passe no Interpoética, e leia a coluna Folhas Soltas, de Ésio Rafael, e participe da Corda Virtual, deixando sua contribuição para o mote sugerido.

Clique nas imagens!





domingo, 8 de novembro de 2009

Mestres da poesia!

O mestre Manoel Xudú







O mar se orgulha por ser vigoroso
Forte e gigantesco que nada lhe imita
Se ergue, se abaixa, se move se agita
Parece um dragão feroz e raivoso
É verde, azulado, sereno, espumoso
Se espalha na terra, quer subir pra o ar
Se sacode todo querendo voar
Retumba, ribomba, peneira e balança
Não sangra, não seca, não para e nem cansa
São esses os fenômenos da beira do mar.

O próprio coqueiro se sente orgulhoso
Porque nasce e cresce na beira da praia
No tronco a areia da cor de cambraia
Seu caule enrugado, nervudo e fibroso
Se o vento não sopra é silencioso
Nem sequer a fronde se ver balançar
Porém se o vento com força soprar
A fronde estremece perde toda calma
As folhas se agitam, tremem e batem palma
Pedindo silêncio na beira do mar

Não há tempestades e nem furacões
Chuvadas de pedras num bosque esquisito
Quedas coriscos ou aerólito
Tiros de granadas de obuses canhões
Juntando os ribombos de muitos trovões
Que tem pipocado na massa do ar
Cascata rugindo serra a desabar
Nuvens mareantes, tremores de terra
Estrondo de bombas, rumores de guerra
Que imite a zoada das águas do mar.