domingo, 30 de setembro de 2012

Minha jornada...


Minha participação na 4ª JLPS [Jornada Literária Portal do Sertão]

Dia 11.Out | 16h | Buíque

Mesa “O DNA da poesia se escreve no sangue”
Com: Jorge Filó, Antônio Marinho, Marcos Passos e mediação de José Maria Almeida Marques. [Arena das Letras, Anfiteatro, Centro]

Dia 18.Out | 16h | Pesqueira

Mesa “Literatura de cordel nas ondas da internet”
Com: Jorge Filó, Maria Alice Amorim, Sennor Ramos e mediação de Felipe Junior. [APLA, Praça da Rosa, Centro]

Dia 19.Out | 09h | Arcoverde

Ação: Um escritor na minha escola
Com: Jorge Filó, George Silva e Kerle Magalhães [Escola Antônio Japiassu]

É motivo de grande felicidade e honra poder estar em mais uma jornada. Na ocasião já estarei com meu novo trabalho editado e em breve comunico local, data e hora do lançamento em Arcoverde. Aguardo todos lá. Esta, JLPS, é uma grande ação do SESC-PE e é muito bom poder participar.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Vendendo o peixe [livro]...



Pra quem ainda não tem, Fábio Cabral, nosso amigo dono da maior e melhor loja de discos [CDs e vinis] do Mercosul, que também abre espaço para literatura, é claro, seguindo o mesmo víeis cultural, coloca em suas prateleiras o meu livro-cordel “A Igreja do Diabo ou a contradição humana”, uma adaptação de um conto do escritor Machado de Assis para a linguagem de cordel, que já está na sua 2ª edição.

Ta dado o recado!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Pausa para as eleições...




Já vinha, há várias eleições, sem muita empolgação nas campanhas políticas. Não só pela falta de comprometimento da maioria dos que se arvoravam a concorrer a algum cargo, mas também pelo nível das campanhas, dos debates, da forma, em si, do fazer política. Tudo muito superficial e aquela velha briga entre os novatos, sem ter nenhum preparo, muitas vezes herdando o espólio do pai, como se eleitores fossem gado, e os veteranos, já tão cheios de vícios e cada vez mais vorazes.

Então eis que nos se apresenta, para as eleições 2012, como uma bela alternativa, a empolgante figura da amiga, poeta, escritora, advogada social, ativista cultural e, acima de tudo, humana, sensível e sem apegos artificiais, de Cida Pedrosa. Uma mulher que sempre batalhou por causas sociais, que sempre promoveu a arte e valorizou os artistas, os poetas, que sempre enalteceu as belezas de sua [nossa] cidade.

Meu voto é de Cida Pedrosa como um último suspiro de possibilidade de termos alguém que definitivamente nos represente enquanto classe artística e sociedade como um todo. Sou de Cida para, junto com ela, construirmos uma cidade mais justa, mais cultural, mais humana. Voto 65613, com muito orgulho, e convoco a tod@s para nos unirmos num só grito, num só canto, num só verso... Se dêCIDA você também!!!

domingo, 23 de setembro de 2012

Uma mesa enfeitada de poesia...



Uma noitada para ficar guardada nos arquivos mais que especiais da memória. Primeira Mesa de Glosas, oficial, do Bar Acalanto, no Recife. Uma festa de repente e poesia, com grandes apresentações dos glosadores participantes, junto com intervenções de declamadores e oradores, que encantaram o público que esteve presente no Bar Acalanto, nesta noite de quinta passada [dia 20.09].

Uma noite de puro improviso, coordenada por este poeta, Jorge Filó, e Marcos Passos, este, apresentador e chefe do cerimonial da noite. O material [motes e temas] foi devidamente confeccionado, pelos dois já citados, com o auxilio, mais que luxuoso, do poeta e pesquisador Ésio Rafael, e foi magistralmente improvisado pelos Mestres Adiel Luna, Clecio Rimas, João Luiz, Kerle Magalhães, Gleison Nascimento e Thiago Martins.

O poeta Ésio Rafael abriu a noite fazendo um pequeno preâmbulo do que seria uma mesa de glosas, sua origem, seus grandes mestres, esclarecendo a platéia do que ia acontecer ali, para depois Marcos Passos iniciar a chamada dos poetas participante para a mesa e dar inicio aos trabalhos. A mesa, onde o verso é feito de improviso, foi intercalada por recitais de vários outros mestres presentes.

Antonio Marinho, Maciel Correia, Luciano Pedrosa, Miguel Marinho, Wolnei Mororó, Helton Moura, Cida Pedrosa, foram alguns dos nomes que deram seu recado, recitando seus poemas para uma platéia selecionada e extremamente respeitosa com os artistas. De fato, uma noite que foi muito além de nossas expectativas, por ser uma primeira experiência. Faremos mais, faremos melhor, com certeza. Esta parceria entre os poetas e o Bar Acalanto, do amigo Marquim, só esta começando.

Então, para quem não pode ir a este primeiro encontro, pode aguardar que outros mais virão. A Mesa de Glosas já é uma instituição dos nossos poetas e será, devidamente, elevada a quintessência nos nossos eventos. Meu muito obrigado a todos que fizeram parte desta bela experiência, e que ainda me deram uma canja para re-relançar meu livro. Valeu!!!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Vamos todos!!!




Festa para poesia.

Realizaremos nesta próxima quinta [dia 20], a partir das 19h, no aconchegante e cultural Bar Acalanto, nossa 1ª Mesa de Glosas do Acalanto, juntamente com uma noite de autógrafos do livro-cordel “A Igreja do Diabo ou A contradição humana”, do poeta Jorge Filó. Uma adaptação de um conto do grande escritor Machado de Assis.

Os poetas que comporão a mesa, já definidos, são; Maciel Correia, Caio Menezes, Clécio Rimas, Adiel Luna, João Luiz, Kerle de Magalhães, Gleison Nascimento e Thiago Martins, com possíveis mudanças, com a inclusão de novos membros. O mediador da mesa será o poeta Marcos Passos. Como declamadores estarão presentes Antônio Marinho, Ésio Rafael, Pedro Américo, Dionésio Felipe e muito outros. Teremos uma noite inteiramente voltada para arte do improviso, posto que as glosas são feitas de repente.

As mesas de glosas já vêm sendo praticadas desde tempos remotos, tanto pelos próprios repentistas como pelos apologistas do repente ou poetas de bancada. Por não ter o ritmo acelerado do repente propriamente dito, nem o auxilio da viola, a glosa tem seus grandes mestres tanto dentro como fora dos que fazem profissão da arte do improviso, da cantoria de viola. Recife vem se tornando um grande seleiro de poetas praticantes desta modalidade.

Por tanto, convidamos a tod@s para essa grande noitada de poesia feita no calor do improviso, pelos melhores poetas da cidade, além de desfrutar de um dos mais agradáveis ambientes para boemia do Recife que é o Bar Acalanto, um recanto que acalanta amigos e todos que buscam por um ambiente agradável e de bom gosto.

Serviço

O que? Mesa de Glosas do Bar Acalanto/Noite de autógrafo
Onde? Bar Acalanto [por trás do Mercado da Encruzilhada]
Quando? Nesta quinta [20 de setembro]
Que horas? A partir das 19h.
Entrada franca/Livro R$ 20,00 [Vinte Reais]
Inf. 81.9975-2645 [Jorge Filó]

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Uma boa viagem...

Uma cidade musical.



Carnaíba é Pajeú...oa viagem....

            Encravada em pleno Vale do Pajeú, rio que em seu curso, segue contrário ao mar, indo em direção a Floresta, sertão adentro, está a pacata, bela e musical Carnaíba. Limpa, bem cuidada, como deve ser toda cidade, e como é da obrigação de todo gestor público. Essas são características da maioria das cidades do Vale, tirando a parte musical, peculiar a Carnaíba, terra que tem no compositor Zé Dantas, sua maior referencia.

            Estive por lá derna de terça, dia 28 do mês passado, ficando por lá até domingo, dia 02 de setembro, onde fui participar, como coordenador e declamador, a convite do produtor cultural e carnaibense João Eudes, nos dias 31.08 e 01.09, do 1º Pajeú das Flores do Repente e da Viola, um festival que reuniu a nata dos profissionais da arte do improviso. Dez dos melhores repentistas da atualidade estavam lá pra abrilhantar este primeiro encontro de cantadores, de muitos outros que virão.

            Intercalando as duplas de repentistas estiveram presentes com seus recitais os poetas Chico Pedrosa, Dedé Monteiro, Iponax Vila Nova e eu, como já citado. O evento foi apresentado pelo poeta e mestre de cerimônia, Felisardo Moura, que não deixa de ser uma atração aparte, por tratar-se de um grande conhecedor da arte e dos artistas do repente. Para se obter um resultado final, foi formada uma comissão julgadora, com nomes como Lula Terra, Ésio Siqueira, Luiz Gonzaga, Gonga Monteiro e Luiz Homero, este último, substituído por mim na segunda noite.

Vale salientar que esta comissão não julga o poeta, e sim seu desempenho naquela apresentação, como o tema a ser desenvolvido, com conhecimento, a métrica e a rima perfeitas, além de outros critérios. O resultado final, de forma individual, onde o cantador era classificado e não a dupla, seria dado através da soma dos pontos da primeira e da segunda noites, sendo divulgado apenas ao término do evento. Classificaram-se em 1º, 2º e 3º lugares, respectivamente, os cantadores;

Dió, Valdir e João.


Valdir Teles – R$ 3.000,00
Diomedes Mariano – R$ 2.500,00
João Paraibano – R$ 1.500,00

O poeta, músico e produtor cultural João Eudes, organizador do evento, que teve o apoio do Gov. do Estado e do FunCultura, fez a entrega dos prêmios juntamente com autoridades locais. Além da premiação em dinheiro, todos os repentistas receberam um cachê individual de R$ 1.500,00, além de hospedagens e alimentação. Foram dois dias de uma grande festa, de uma grande reunião de mestres do improviso. Voltei renovado e com a certeza de que a arte se perpetuará...

Valeu a todos!