segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Mestres da poesia

Poeta Dedé Monteiro e eu na Rádio Folha


UM SONETO À LUA CHEIA

Oh! Lua cheia eu desejava tanto
Que o doce encanto que o teu ser nos traz
Fosse um remédio para nosso pranto
E o transformasse num lual de paz.

Como eu queria que teu rosto santo
Paixão etérea de tantos mortais
Poetizasse tanto o nosso canto
Que a dor do pranto não doesse mais.

E mais ainda - lua encantadora
Como eu queria que esta noite loura
Permanecesse indefinidamente.

Mas já que sonho é coisa duvidosa
Que pelo menos tua luz mimosa
Enluarasse o coração da gente.

Dedé Monteiro



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