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| Praça de Bodocó |
E segue a Jornada do Sertão do Araripe
Sexta feira dezenove
Começa o segundo dia
A Jornada segue em frente
Com seu encanto e magia
Conversam os escritores
Poetas e prosadores
Fazem prosa e poesia.
Numa conversa marcada
Em um compasso cadente
Palestrei com Zé Maria
Com o Baladeira, potente
Tive um papo animado
Por Salomé, mediado
Com um grupo adolescente.
De uma beleza sublime
Pode se ver outra ação
Foi transformada uma casa
Num núcleo de educação
Onde lá se aprendia
Um pouco da poesia
De um “Poeta João”.
João Cabral de Melo Neto
Qual o nome amarra bem
Um mote de um só verso
Foi o poeta de quem
Falou-se na instalação
Casa do Poeta João
Que muita riqueza tem.
Nesta terra Bodocó
Neste sertão encantado
Na Chapada do Araripe
Um lugar abençoado
Teve a noite, na igreja
Uma prosa sertaneja
Conforme estava marcado
Zé Maria Almeida Marques
Que é um poeta nato
Junto com Cida Pedrosa
Escritora fino trato
Com José Manoel Sobrinho
Receberam seu vizinho
Samarone que é do Crato.
Teve o Baú Encantado
Animador da Jornada
A Companhia Tijolo
Também fez sua parada
Numa homenagem reviva
Esmiuçou Patativa
Um poeta da Chapada.
E a Jornada se despede
Já com o peito contrito
Mas fica pela Chapada
Este recanto bendito
De Bodocó ela parte
Deixando um baú de arte
Mas levando o de granito.
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