sexta-feira, 31 de maio de 2013

Uma imagem, uma homenagem...


Sábado, primeiro de Junho 
Recebe justa homenagem
Manoel Filomeno de Menezes
Grande poeta do Pajeú
Dono de versos que até hoje
São recitados e cantados por seus admiradores
Nos bares, palcos, bodegas, calçadas, terraços...
Onde houver um poeta de respeito
Ele sempre será lembrado!
Nunca vi suas apresentações
Nunca escutei (de sua boca) qualquer de seus versos
Nunca o vi criar um mote
O que eu conheço dele?
A poesia da vida
Os mimos que recebia quando criança
Os sacos de pipocas
Picolé, confeito...
O amor incondicional por duas cores (rubro e negro)
Esse eu herdei no limite (também por meu pai)!
Lembro das viagens, estórias 
Sobre "ver Salles", "maca cheira, né mãe?!"
Só não podia comer no carro!
Lembro de quando apareci com brinco
Me entregaram antes que eu mostrasse
Intenção maliciosa
Certeza de uma bronca
Mas, ao ver, sua resposta:
- Ah, aí é onde homem coloca mesmo!
Pura poesia, puro improviso!
Isso era o que eu conhecia dele
Esse foi o homem com quem eu convivi!
Que aprendi a admirar, respeitar
E que queria que ainda estivesse aqui 
Me dando conselhos
Improvisando com a vida
Criando apelidos para os netos
Conhecendo suas bisnetas(duas até agora)...

Eu posso não ter conhecido "Manoel Filó"
Mas amei muito, vovô Manoel.

Marcelo Menezes
Neto do Poeta.

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